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Rússia afirma ter movido sistema de mísseis nucleares para a Bielorrússia

Rússia move sistema nuclear Oreshnik para Belarus; Lukashenko confirma dez unidades e Putin autoriza entrada em serviço, sem evidências independentes

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Video released by Russia shows a new Oreshnik missile being moved.
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  • A Rússia afirmou ter movido o sistema de mísseis com capacidade nuclear Oreshnik para a Belarus; o presidente Alexander Lukashenko confirmou que dez unidades ficariam no país.
  • O presidente Vladimir Putin disse que os Oreshnik entraram em serviço ativo, em reunião com seus generais.
  • Vídeo divulgado pelo ministério da Defesa mostra o sistema passando por uma floresta nevada, próximo à fronteira com a Rússia, em Belarus.
  • As autoridades ucranianas negam as acusações, com o ministro das Relações Exteriores afirmando que a Rússia inventou a história e não houve evidências independentes de ataque ao palácio de Putin.
  • O conflito segue com diplomacia em curso, incluindo encontro entre Zelensky e Trump sobre uma possível garantia de segurança, e discussões sobre cessar-fogo e criação de uma zona desmilitarizada.

A Rússia afirmou ter deslocado o sistema de mísseis nucleares de médio alcance Oreshnik para a Bielorrússia, dias após a alegação de ataque ucraniano a Vladimir Putin. O Kremlin também disse que o presidente russo autorizou o sistema a entrar em serviço ativo. A notícia chega em meio a tensões já elevadas entre Moscou e Kiev.

O vídeo divulgado pelo ministério da Defesa russo mostra o Oreshnik avançando por uma floresta coberta de neve, com veículos camuflados por telas verdes e uma bandeira sendo içada em uma base aérea no leste da Bielorrússia, próxima à fronteira russa. A divulgação é apresentada como parte de uma demonstração de poder.

Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia, disse que seriam implantados dez sistemas Oreshnik no país. Em reunião com generais, Putin afirmou que a unidade entraria em serviço ativo. A declaração ocorre sem apresentação de evidências independentes que comprovem as acusações anteriores de Moscou sobre ataques ucranianos.

Contexto e sinais diplomáticos

O Ministério das Relações Exteriores russo voltou a advertir que represálias podem ocorrer contra Kiev, citando supostas ações pré-preparadas. As afirmações ocorrem após o que a Rússia descreveu como um ataque com drones na residência de Putin na região de Novgorod, alegação ainda sem comprovação independente.

Além disso, não houve confirmação de explosões, ruídos de defesa aérea ou detritos, conforme relatos de moradores locais citados por veículos independentes. Não houve alerta de sirenes ou registros de vídeo que indiquem alvo atingido, o que levanta dúvidas sobre a veracidade das alegações russas.

Reações internacionais e cenário estratégico

O chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, disse que a Rússia fabricou a história e pediu que outros países ignorem as alegações. Em resposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, reforçou publicamente a narrativa russa em tom de crítica a Kiev, segundo relatos da imprensa, gerando tensão adicional entre aliados.

Comandantes ucranianos afirmaram que drones kamikazes costumam sobrevoar o Palácio de Koncha-Zaspa, em Kyiv, durante ataques, e registraram quedas de drones em áreas próximas. Zelenskyy manteve conversas diplomáticas com aliados europeus para avançar um eventual acordo de paz.

Na agenda de Zelenskyy, está uma reunião com líderes europeus em 6 de janeiro, em França, para discutir o papel da UE em uma possível operação de paz. Não há progresso claro sobre a permanência de território no Donbas, tema que Rússia insiste manter, enquanto a Ucrânia rejeita ceder territórios.

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