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Chefe da junta da Guiné é eleito presidente após boicote da oposição

Doumbouya é eleito presidente após boicote da oposição; nova constituição abriu caminho para sua candidatura, ampliando mandatos de cinco para sete anos

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Mamady Doumbouya led a coup to topple Guinea’s first freely elected president in 2021 and has since cracked down on civil liberties and banned protests.
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  • Mamady Doumbouya, líder da junta da Guiné, foi eleito presidente com 86,72% dos votos no primeiro turno, em eleição com 80,95% de participação.
  • A oposição fez boicote, e seus principais líderes foram impedidos de disputar.
  • Doumbouya havia prometido não concorrer e devolver o poder à regra civil, promessa que foi reconhecida como rompida.
  • A eleição ocorreu após a aprovação de uma nova constituição em referendo, em setembro, que permitiu a candidatura de membros da junta e ampliou o mandato presidencial de cinco para sete anos, com possibilidade de reeleição única.
  • Vários opositores, incluindo Cellou Dalein Diallo, foram impedidos de concorrer e vivem no exílio ou fora do país; a votação ocorreu em meio a críticas sobre irregularidades.

Mamady Doumbouya, líder da junta que assumeu o poder em Guiné em 2021, foi eleito presidente do país com 86,72% dos votos no primeiro turno, segundo a comissão eleitoral. A votação ocorreu no fim de semana, com participação de 80,95%.

A oposição pediu boicote ao pleito, e líderes oposicionistas foram impedidos de concorrer. Doumbouya, de 41 anos, havia prometido não disputar o cargo e devolver o poder a civilian rule. No entanto, decidiu concorrer após o referendo que abriu caminho para sua candidatura.

A apuração parcial mostrou Doumbouya liderando em CONAKRY, onde houve maioria acima de 80%. Regiões como Coyah, Boffa, Fria, Gaoual, Koundara, Labe e Nzérékoré também registraram vantagem expressiva para o candidato da junta, segundo dados oficiais.

Contexto e desdobramentos

Em 2021, Doumbouya liderou o golpe que derrubou Alpha Condé. Desde então, houve restrições a liberdades civis, prisões e exílios de opositores. A nova Constituição, aprovada em referendo, permitiu que membros da junta concorressem e estendeu mandatos de 5 para 7 anos.

Críticos apontam irregularidades no pleito, como alegações de irregularidades e acusação de influência sobre eleitores. Candidatos como Abdoulaye Yero Balde e Faya Millimono comentaram problemas no processo eleitoral, ainda sem detalhamento de provas.

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