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Israel ameaça proibir 37 ONGs de atuar em Gaza

ONU e UE criticam a medida, que pode interromper remessas de alimento e assistência médica em Gaza a partir de janeiro

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Palestinos com escavadeiras tentam limpar os destroços da guerra das ruas de Gaza. Foto: AFP
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  • Israel anunciou a proibição de 37 ONGs de atuar em Gaza a partir de 1º de janeiro, a menos que apresentem listas detalhadas de funcionários palestinos, com prazo até a meia-noite.
  • Entre as organizações citadas estão Médicos Sem Fronteiras (MSF), Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), World Vision, CARE e Oxfam.
  • A medida gerou críticas da ONU e da União Europeia, que apontaram risco de piorar a crise humanitária em Gaza.
  • O cessar-fogo vigente desde outubro de 2023 é frágil e a entrega de ajuda já enfrenta dificuldades, com apenas parte dos caminhões anunciados chegando à faixa.
  • O governo israelense afirma que a norma busca impedir entidades acusadas de apoiar o terrorismo; o Hamas chamou a decisão de “comportamento criminoso”.

Israel anunciou a proibição de 37 ONGs atuando em Gaza a partir de 1º de janeiro, caso não apresentem listas detalhadas de funcionários palestinos. O prazo vige até a meia-noite desta quarta-feira, segundo ministério relevante.

Entre as organizações citadas pela lista, estão MSF, NRC, World Vision, CARE e Oxfam. O governo afirmou que a medida serve para atualizar as normas de atuação das ONGs internacionais no território, sob alegação de vínculos com terrorismo.

ONGs apontam impacto severo: a entrega de alimentos e ajuda médica pode sofrer, agravando a crise humanitária em Gaza, onde milhões dependem de assistência. A ONU e a UE criticaram a exigência, pedindo respeito ao acesso humanitário.

Reações internacionais

Volker Türk, alto comissário de Direitos Humanos, chamou a decisão de escandalosa e pediu revisão urgente. A UE reiterou que a medida pode bloquear ajuda vital aos habitantes. Vários ministros de Relações Exteriores já haviam destacado a necessidade de manter o acesso.

O Hamas classificou a decisão como criminoso e uma escalada. Em outubro de 2023, um conflito intenso entre Israel e o Hamas já havia fragilizado o cessar-fogo vigente. As informações indicam que as ONGs temem ficar sem operação caso a exigência persista.

Contexto operacional

Segundo ONGs e agências da ONU, a entrada de ajuda humanitária continua abaixo do previsto. O acordo de cessar-fogo previa a passagem de até 600 caminhões por dia, mas o fluxo atual varia entre 100 e 300 veículos. A medida israelense amplifica a pressão sobre a distribuição de recursos.

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