- Em Paris, em seis de janeiro, líderes europeus se reunirão para a chamada “Coalition of the Willing” com promessas concretas de proteger a Ucrânia e buscar uma paz justa.
- O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que vários Estados europeus e aliados vão assumir compromissos para a proteção da Ucrânia e para uma paz estável no continente.
- A coalizão, liderada pelo Reino Unido e pela França, reúne mais de trinta países.
- Prioridades discutidas incluem garantias de segurança com apoio dos Estados Unidos, força de paz liderada pela Europa e uso da força em caso de novo ataque.
- Observadores lembram que negociações anteriores apontaram convergência entre EUA e aliados europeus para apoiar a Ucrânia, com pressões para concessões a Rússia para viabilizar um acordo.
O presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a reunião da chamada Coalizão dos Dispostos, marcada para 6 de janeiro em Paris, resultará em compromissos firmes para proteger a Ucrânia após qualquer acordo de paz com a Rússia. O objetivo é assegurar uma paz justa e duradoura no continente europeu, com reforço de garantias de segurança apoiadas pelos Estados Unidos.
A Coalizão, liderada por França e Reino Unido, reúne mais de 30 países. Macron destacou que a reunião estabelecerá compromissos concretos para a proteção da Ucrânia e para sustentar um acordo estável a partir das negociações em curso. Dados de bastidores indicam expectativa de reforçar mecanismos de apoio militar e político.
Nesta semana, o enviado especial dos EUA para a Ucrânia, Steve Witkoff, informou que foram discutidas formas de fortalecer as garantias de segurança durante conversas com Zelenskiy e assessores de segurança de Reino Unido, França e Alemanha. As conversas refletem uma linha de convergência entre EUA e aliados europeus.
Contexto recente e próximos passos
Em dezembro, líderes de países europeus relevantes sinalizaram uma forte convergência com os EUA, após encontros em Berlim, e estabeleceram uma lista de objetivos comuns. Entre eles estão o apoio às forças armadas ucranianas, a criação de uma força de paz liderada pela Europa e garantias de uso da força caso haja novo ataque.
A confirmação de compromissos no encontro de Paris ocorre em meio a pressões sobre Kiev para avançar em concessões que facilitem um acordo. As partes afirmam que qualquer acordo deve incluir garantias de segurança robustas, com respaldo norte-americano, visando impedir retrocessos semelhantes no futuro.
Entre na conversa da comunidade