- Dezoito soldados cambojanos foram libertados pela Tailândia e entregues em um posto fronteiriço às 10h (03h GMT) de quarta-feira, após 155 dias sob custódia tailandesa.
- A libertação ocorre enquanto o cessar-fogo renovado busca encerrar 20 dias de combates, que deixaram ao menos 101 mortos e mais de meio milhão de deslocados.
- O Ministério da Defesa do Camboja informou que os soldados foram entregues sob observância do direito humanitário internacional.
- A Tailândia disse ter mantido as tropas sob vigilância por alegadas violações do cessar-fogo, que Camboja nega.
- Os confrontos recomeçaram no início do mês após a quebra de um acordo anterior, mediado pelos ex-presidente dos Estados Unidos e pelo primeiro-ministro da Malásia.
18 soldados cambojanos foram libertados pela Tailândia na manhã de quarta-feira, após 155 dias de custódia. A libertação ocorreu às 10h no posto fronteiriço, segundo autoridades de ambos os países.
Os militares foram entregues sob a vigência do cessar-fogo renovado entre Tailândia e Camboja, que começou ao meio-dia de sábado. O acordo busca encerrar 20 dias de combates na fronteira.
O episódio acontece no contexto de um conflito que já causou pelo menos 101 mortes e deslocou mais de meio milhão de pessoas entre os dois lados, com ataques aéreos, disparos de foguetes e artilharia.
Liberdade sob observação humanitária
Segundo o Ministério da Defesa do Camboja, os soldados permaneceram sob custódia tailandesa até a entrega. O Ministério das Relações Exteriores da Tailândia afirmou que os soldados foram tratados de acordo com o direito humanitário internacional.
Autoridades cambojanas disseram que a regravação da troca ocorreu após promessas feitas anteriormente, ainda sob observação de cumprimento do cessar-fogo por ambas as partes.
O retorno das tropas Camboja é parte de um esforço mais amplo para manter a trégua, após a retomada dos confrontos no início deste mês, que violaram acordos firmados com apoio internacional.
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