- Taiwan manteve o alerta máxima após China realizar grandes exercícios militares ao redor da ilha, chamado de “Justice Mission 2025”.
- Em 24 horas, Taiwan informou 77 aeronaves e 25 navios da marinha e da guarda costeira chinesas operando na região; 35 aeronaves teriam cruzado a linha média do Estreito de Taiwan.
- China ainda não anunciou oficialmente o fim dos exercícios; as centrais de resposta de emergência marítima e de defesa permaneceram ativas.
- Navios chineses teriam se afastado de Taiwan, embora as autoridades taiwanesas reforcem que o cenário marítimo ainda não foi formalmente encerrado.
- As manobras forçaram o cancelamento de dezenas de voos domésticos em Taiwan e envolveram resposta rápida de soldados e monitoramento por parte das forças taiwanesas.
Taiwan permanece em alerta máximo após China realizar exercícios militares de grande escala nas proximidades, na véspera. O centro de resposta marítima de emergência segue operando, segundo o chefe da Guarda Costeira de Taiwan.
Os exercícios, chamados Justiça Mission 2025, envolveram lançamento de dezenas de foguetes e grande presença de navios de guerra e aeronaves perto da ilha. A ação foi interpretada como demonstração de força e gerou preocupação de aliados ocidentais.
A embarcação chinesa deixou as águas que cercam Taiwan, mas Pequim ainda não anunciou o fim das manobras, informou Kuan Bi-ling, titular do Yuan de Assuntos Oceânicos. As autoridades de Taiwan mantêm a vigilância.
Segundo o Ministério da Defensa de Taiwan, 77 aeronaves e 25 navios chineses atuaram ao longo das últimas 24 horas. Dentre eles, 35 aviões teriam cruzado a linha mediana do Estreito de Taiwan.
As manobras forçaram o cancelamento de dezenas de voos domésticos e levaram Taiwan a deslocar aeronaves de combate e navios de guarda costeira para monitoramento. Soldados simularam respostas rápidas em distintos pontos.
A Xinhua, agência estatal chinesa, divulgou uma síntese com três pontos-chave das operações. O exercício busca demonstrar capacidade de cercar forças separatistas, segundo a publicação. A reportagem cita o professor Zhang Chi, da PLA National Defence University.
A China reivindica Taiwan como território sob sua soberania e não descartou o uso da força para unificar a ilha. Taiwan mantém posição de resistência a tais reivindicações e afirma governar-se democraticamente.
As manobras ocorreram 11 dias após o anúncio norte-americano de um pacote de armas para Taiwan, no valor de 11,1 bilhões de dólares, ampliando o apoio externo à ilha. As autoridades de Taiwan destacam a importância de monitoramento constante.
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