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Brasil assume financiamento emergencial da Operação Acolhida após corte de verbas dos EUA

- O governo brasileiro mantém a Operação Acolhida por 15 dias após corte de verbas dos EUA. - A suspensão de US$ 5 milhões pela OIM afeta serviços essenciais a migrantes. - Reuniões emergenciais envolvem múltiplos ministérios para discutir soluções. - Instalações sanitárias em Roraima foram fechadas, prejudicando a higiene de migrantes. - Brasil é o terceiro maior receptor de refugiados venezuelanos na América Latina.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O governo brasileiro decidiu manter a Operação Acolhida em caráter emergencial após os Estados Unidos anunciarem a suspensão de verbas por três meses para a Organização Internacional para as Migrações (OIM). A medida, determinada pelo presidente Donald Trump, impacta diretamente as atividades da OIM no Brasil, que depende de 60% de financiamento americano. O governo […]

O governo brasileiro decidiu manter a Operação Acolhida em caráter emergencial após os Estados Unidos anunciarem a suspensão de verbas por três meses para a Organização Internacional para as Migrações (OIM). A medida, determinada pelo presidente Donald Trump, impacta diretamente as atividades da OIM no Brasil, que depende de 60% de financiamento americano. O governo brasileiro busca mitigar os efeitos da suspensão, realocando servidores de diversas áreas, como saúde e assistência social, para garantir a continuidade dos serviços essenciais.

A decisão foi tomada em uma reunião de emergência com representantes de cinco ministérios, onde ficou definido que as ações da Operação Acolhida serão mantidas por pelo menos 15 dias. O governo também planeja uma nova reunião para detalhar o número de profissionais que precisarão ser deslocados para atender a demanda na região de Roraima, onde a operação recebe migrantes venezuelanos. O impacto financeiro da suspensão é estimado em US$ 5 milhões, o que compromete a infraestrutura e os serviços prestados pela OIM.

Com o fechamento de três instalações sanitárias em Roraima, migrantes em situação de vulnerabilidade enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos de higiene. As instalações, que eram administradas pela Cáritas Brasileira, foram fechadas a pedido do financiador americano, resultando na suspensão de serviços essenciais, como banheiros e duchas. A Cáritas informou que, em 2024, mais de 50 mil migrantes foram atendidos pelo projeto que oferecia esses serviços.

A Operação Acolhida, criada em 2018, é fundamental para a regularização da migração e assistência humanitária a venezuelanos. O governo brasileiro, que destina R$ 300 milhões anuais para a operação, enfrenta um desafio significativo com a redução de recursos e a necessidade de encontrar novos financiadores para garantir a continuidade do atendimento aos migrantes.

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