A audiência para decidir se Erik e Lyle Menendez terão uma nova sentença foi adiada para 9 de maio. O juiz Michael Jesic precisa analisar um relatório que avalia se os irmãos representam perigo à sociedade. A defesa e a acusação estão em disputa sobre o acesso a esse relatório, que foi solicitado pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom. Os promotores querem mais tempo para revisar o documento antes da audiência. O caso dos irmãos Menendez, que mataram os pais em 1989, ganhou destaque novamente com uma série e um documentário na Netflix em 2024. A defesa argumenta que os irmãos agiram em legítima defesa devido a abusos do pai, enquanto a promotoria afirma que os crimes foram premeditados e cruéis. O promotor Nathan Hochman se opõe à soltura dos irmãos, ao contrário do ex-promotor George Gascón, que havia sugerido uma pena menor. Além da nova sentença, a defesa também busca habeas corpus e clemência do governador Newsom. O juiz ainda não decidiu se as informações do relatório de risco serão usadas no tribunal.
Audiência de resentenciamento dos irmãos Menendez é adiada para maio
A audiência para decidir sobre uma possível nova sentença para Erik e Lyle Menendez, condenados à prisão perpétua em 1996 pelo assassinato de seus pais em 1989, foi adiada para 9 de maio. A decisão foi tomada pelo juiz Michael Jesic, que precisa analisar um relatório de risco sobre a possibilidade dos irmãos representarem perigo à sociedade.
A suspensão ocorreu devido a disputas entre a defesa e a acusação sobre o acesso ao relatório, solicitado pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom. Promotores pedem tempo para avaliar o documento antes de prosseguir com a audiência de resentenciamento.
O caso dos irmãos Menendez ganhou notoriedade após o parricídio em Beverly Hills e voltou à tona com o lançamento de uma série e documentário na Netflix em 2024. A defesa alega legítima defesa, argumentando que os irmãos sofreram abusos por parte do pai, José Menendez.
A promotoria, por sua vez, argumenta que os crimes foram premeditados e de extrema crueldade. O promotor Nathan Hochman, eleito com plataforma de rigor no combate ao crime, se opõe à soltura dos irmãos, diferente de seu antecessor, George Gascón, que havia recomendado uma pena menor.
Além da revisão da sentença, a defesa busca habeas corpus e clemência junto ao governador Newsom. O juiz Jesic ainda não decidiu se as informações do relatório de risco serão admitidas no tribunal.