A Fiscalía recorreu ao Tribunal Supremo contra a absolvição de Dani Alves, que foi acusado de agressão sexual. O tribunal anterior considerou que o testemunho da vítima não era confiável o suficiente para condená-lo. A Fiscalía argumenta que isso violou o direito à justiça e que a avaliação das provas foi irracional. Eles contestam a conclusão de que foram encontrados restos de esmegma na boca da vítima, afirmando que isso poderia ser resultado de contatos normais, como beijos. Além disso, a Fiscalía destaca que a vítima tem lesões que comprovam a agressão e que há relatórios psicológicos que indicam impacto emocional. O recurso critica a análise do tribunal anterior, que não focou adequadamente nos detalhes do caso.
A Fiscalía apresentou um recurso de casação ao Tribunal Supremo da Espanha contra a absolvição do ex-jogador Dani Alves por agressão sexual. A decisão anterior, do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, foi contestada por considerar o testemunho da vítima pouco confiável.
O recurso argumenta que a absolvição violou o direito à tutela judicial efetiva e que a avaliação das provas foi “irracional”. A Fiscalía destaca que a decisão do tribunal catalão não fundamentou adequadamente sua conclusão sobre a presença de esmegma, uma secreção sebácea do pênis, encontrada na boca da jovem.
Em março, o Tribunal Superior de Justiça havia revogado a condenação de quatro anos e meio de prisão imposta a Alves, alegando inconsistências no relato da vítima. No entanto, a Fiscalía defende que a condenação inicial foi “exhaustiva e absolutamente racional”, com múltiplos indícios corroborando o testemunho da jovem, incluindo a admissão de Alves sobre a penetração.
A análise de um renomado genetista, Antonio Alonso, questionou a conclusão sobre os restos biológicos, afirmando que não poderiam ser classificados como esmegma. O recurso da Fiscalía utiliza essa avaliação para contestar a interpretação do Tribunal Superior de Justiça. Além disso, a vítima apresenta “lesões médicas” e relatórios psicológicos que indicam impacto pós-traumático, reforçando a necessidade de uma nova análise do caso.
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