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Comerciantes do centro temem impactos da dispersão da Cracolândia na região

Comerciantes da região central de São Paulo enfrentam aumento da insegurança após a dispersão da Cracolândia, com temor de invasões e assaltos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Comerciantes de São Paulo estão preocupados com o aumento de usuários de drogas nas ruas Helvétia, Glete e Praça Marechal Deodoro, após a dispersão da Rua dos Protestantes. Eles temem invasões e assaltos, já que a presença de dependentes químicos afasta clientes. Um comerciante relatou ter recebido um aviso sobre um grupo de usuários em frente ao seu negócio. A Secretaria da Segurança Pública disse que está trabalhando com a Prefeitura para combater a criminalidade e ajudar os dependentes. Apesar de alguns usuários estarem sendo encaminhados para tratamento, a migração para novas áreas continua. A Prefeitura identificou 32 ruas com a presença de dependentes, e alguns empresários já abandonaram seus estabelecimentos por causa da insegurança. A SSP informou que está implementando medidas de segurança em parceria com outras secretarias, mas a situação ainda é complicada em várias partes da cidade.

Comerciantes temem invasões após dispersão da Cracolândia

Recentemente, comerciantes da região central de São Paulo expressaram preocupação com o aumento de usuários de drogas nas ruas Helvétia, Glete e Praça Marechal Deodoro. A dispersão da Rua dos Protestantes, onde havia uma concentração significativa de dependentes químicos, resultou em um fluxo migratório para essas áreas, elevando o temor de invasões e assaltos.

O comerciante Aldino de Magalhães, de 53 anos, relatou que recebeu um telefonema de alerta sobre um grupo de usuários em frente ao seu estabelecimento na Rua Helvétia. Essa situação reflete a angústia de muitos empresários, que observam a diminuição da clientela devido à insegurança. A Secretaria da Segurança Pública do Estado informou que está atuando em conjunto com a Prefeitura para combater a criminalidade e oferecer suporte aos dependentes.

Aumento da insegurança

Após a operação que esvaziou a Rua dos Protestantes, pequenos grupos de usuários começaram a se concentrar em novos pontos. O vice-governador Felício Ramuth (PSD) afirmou que muitos dependentes estão sendo encaminhados para hospitais e casas terapêuticas. Entretanto, comerciantes como o gerente de um restaurante na Praça Marechal Deodoro relataram que a presença de usuários afugenta clientes, impactando negativamente os negócios.

A Prefeitura de São Paulo identificou 32 ruas na região central com a presença de dependentes químicos. Iezio Silva, presidente da Associação Pró-Campos Elíseos, monitora grupos de usuários que circulam pelo centro, enquanto alguns empreendedores, como a aposentada Helena Santos, abandonaram seus negócios devido à insegurança e aos constantes assaltos.

Ações de segurança

A SSP destacou que medidas de segurança estão sendo implementadas em colaboração com as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) mencionou que a atuação conjunta tem contribuído para a redução do fluxo de dependentes na região. No entanto, a migração histórica dos usuários continua a ser um desafio, com a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar realizando operações frequentes para evitar novas aglomerações.

A situação é complexa e varia conforme a localização. Em áreas com menor concentração de usuários, como a Avenida Rio Branco, alguns comerciantes relatam uma leve melhora, mas reconhecem que o problema persiste em outros pontos da cidade.

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