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Flávio Dino relata tensão com militares durante tentativa de golpe em janeiro de 2023

Flávio Dino revela que comandante do Exército tentou barrar prisões após atos golpistas em Brasília, gerando tensão com o governo.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Após os atos de vandalismo em Brasília em 8 de janeiro de 2023, Flávio Dino, que era ministro da Justiça, revelou que o comandante do Exército, Júlio César de Arruda, tentou impedir a prisão dos manifestantes que depredaram prédios públicos. Dino contou que, enquanto ele ordenava as prisões, Arruda estava agitado e se opôs à ação policial. Arruda se tornou uma das principais testemunhas de defesa em processos sobre a tentativa de golpe de Estado. Durante seu depoimento, ele afirmou que a decisão de prender os golpistas foi sua, mas que precisava ser feita de forma organizada. Dino também comentou sobre a tensão entre o governo e os militares na noite do ataque, destacando que muitos no Alto-Comando do Exército desejavam que o levante tivesse sucesso. Ele insistiu com Arruda que todos os envolvidos seriam presos, enquanto Arruda tentava resistir à ordem.

Na sequência dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023, o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, revelou que o comandante do Exército, Júlio César de Arruda, tentou barrar a prisão de manifestantes. Dino, que ordenou a detenção dos golpistas, relatou os eventos a integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dino afirmou que Arruda estava “completamente alterado” com a chegada da polícia ao Quartel do Exército. Ele descreveu um confronto verbal intenso, onde Arruda se opôs à ordem de prender os manifestantes que depredaram as sedes do Congresso, do Palácio do Planalto e do STF. O ex-ministro destacou que a situação estava tensa, com “dedos em riste” entre os envolvidos.

Arruda se tornou uma das principais testemunhas de defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Em seu depoimento ao STF, Arruda afirmou que a decisão de prender os golpistas foi sua e que as prisões deveriam ser feitas de forma coordenada. Ele enfatizou que, apesar do clima de nervosismo, não houve mortes.

Flávio Dino, atualmente membro da Primeira Turma do STF, comentou sobre o embate entre o Executivo e os militares na noite do ataque. Ele recordou que, ao se dirigir ao Quartel do Exército, deixou claro que todos os manifestantes seriam presos. Dino afirmou que a maioria do Alto-Comando militar “torcia” para que o levante tivesse sucesso, evidenciando a gravidade da situação.

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