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CCJ aprova proposta que elimina fiança para crimes de pedofilia

Senado aprova projeto que torna crimes sexuais contra vulneráveis inafiançáveis, buscando maior proteção às vítimas no Brasil

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um projeto que elimina a fiança para crimes de pedofilia e outros delitos sexuais contra vulneráveis.
  • A proposta, de autoria do senador Carlos Viana, agora segue para votação na Câmara dos Deputados.
  • O relator, Márcio Bittar, destacou a gravidade desses crimes, frequentemente cometidos por adultos próximos às vítimas.
  • O projeto classifica todos os crimes sexuais contra crianças e adolescentes como inafiançáveis e altera o Código de Processo Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
  • Seis tipos de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, como exploração sexual e produção de material pornográfico, serão considerados inafiançáveis.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (27), um projeto que elimina a fiança para crimes de pedofilia e outros delitos sexuais contra vulneráveis. A proposta, de autoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG), agora segue para votação na Câmara dos Deputados.

O relator da matéria, Márcio Bittar (PL-AC), destacou a gravidade dos crimes, que muitas vezes são cometidos por adultos próximos às vítimas, como pais e professores. Bittar classificou esses atos como “abuso covarde” e defendeu que todos os crimes sexuais contra crianças e adolescentes devem ser considerados inafiançáveis. O texto altera o Código de Processo Penal (CPP) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Crimes Inafiançáveis

A proposta define como inafiançáveis seis tipos de crimes previstos no ECA, incluindo a exploração sexual e a produção de material pornográfico envolvendo menores. Além disso, crimes como peculato, inserção de dados falsos em sistemas e corrupção ativa e passiva também serão considerados hediondos, com penas mais severas.

Bittar enfatizou que o autor de um crime sexual deve permanecer preso durante o julgamento, reforçando a necessidade de proteção às vítimas. A aprovação do projeto é um passo significativo na luta contra a impunidade em casos de violência sexual, refletindo um compromisso com a segurança de crianças e adolescentes no Brasil.

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