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Câmara do Rio discute impasse sobre ensaios de blocos de carnaval na Praça Paris

A audiência pública buscará soluções para o conflito entre ensaios culturais e o sossego dos moradores da Glória

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Uso da Praça Paris gera debate entre músicos, moradores e prefeitura (Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo)
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  • A Subprefeitura do Centro propôs transferir os ensaios de blocos e coletivos culturais da Praça Paris, na Glória, para o Passeio Público.
  • A medida foi motivada por queixas de barulho dos moradores da região.
  • A vereadora Monica Benício convocou uma audiência pública para o dia 2 de outubro, às 10h, na Câmara Municipal, para discutir a proposta.
  • O subprefeito do Centro, Alberto Szafran, afirmou que a intenção não é fechar a Praça Paris, mas reduzir a poluição sonora.
  • Moradores pedem diálogo e regras claras para resolver a situação, destacando a importância de respeitar a Lei do Silêncio.

Após a proposta da Subprefeitura do Centro de transferir os ensaios de blocos e coletivos culturais da Praça Paris, na Glória, para o Passeio Público, uma polêmica se instaurou. A medida, justificada pela administração municipal como uma resposta às queixas de barulho dos moradores, gerou reações adversas de coletivos culturais e da população local.

A vereadora Monica Benício (PSOL) convocou uma audiência pública para o dia 2 de outubro, às 10h, na Câmara Municipal, com o intuito de discutir a proposta. Para ela, a decisão da prefeitura foi precipitada e arbitrária, sem consulta prévia aos afetados. A vereadora destacou que a mudança de local para o Passeio Público, que não oferece condições adequadas de iluminação e segurança, surpreendeu os frequentadores da Praça Paris, que utilizam o espaço para lazer e atividades culturais.

O subprefeito do Centro, Alberto Szafran, negou que haja intenção de fechar a Praça Paris e afirmou que a proposta visa apenas reduzir o impacto da poluição sonora. Ele ressaltou que a mudança ainda será debatida com os grupos de percussão. No entanto, a falta de diálogo prévio gerou descontentamento.

Entre os moradores, há quem defenda mudanças na rotina da Praça Paris, mas com base em diálogo e regras claras. Bruno Esteves Vieira, residente na região, argumentou que o problema não é a presença dos blocos, mas a forma como os ensaios são realizados. Ele enfatizou a necessidade de respeitar a Lei do Silêncio, que estabelece limites de intensidade sonora durante todo o dia.

A audiência pública promete ser um espaço para discutir as preocupações de todos os envolvidos e buscar soluções que atendam tanto os coletivos culturais quanto os moradores que desejam tranquilidade em suas residências.

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