- O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, comentou sobre as investigações de fraudes a aposentados no INSS.
- O caso está sob análise no Supremo Tribunal Federal (STF) e em uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).
- Rodrigues afirmou que o Congresso tem legitimidade para acessar provas, mas alertou sobre os riscos de vazamentos que podem prejudicar a investigação.
- Ele destacou a importância de preservar informações sensíveis para garantir a apuração e responsabilização dos envolvidos.
- A situação é monitorada de perto pelo STF e pela CPMI, enquanto a sociedade aguarda os desdobramentos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, abordou, em entrevista ao programa Os Três Poderes, as investigações sobre um esquema bilionário de fraudes a aposentados no INSS. O caso, que tramita no STF sob a relatoria do ministro André Mendonça, também é objeto de análise por uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso.
Rodrigues destacou a legitimidade do Congresso em solicitar acesso às provas da PF, mas alertou para os riscos de vazamentos que podem comprometer a investigação. Ele enfatizou que a divulgação de dados sensíveis pode prejudicar a apuração e a responsabilização dos envolvidos. “É preciso preservar o êxito da investigação”, afirmou.
A investigação já é objeto de atenção nacional, dada a gravidade das fraudes que afetam aposentados. O diretor-geral da PF reiterou a importância de manter a integridade das informações durante o processo investigativo, especialmente em um contexto onde vazamentos são comuns em comissões parlamentares.
Rodrigues concluiu que a colaboração entre os poderes é essencial, mas deve ser feita de forma a não interferir nas apurações em andamento. A situação continua a ser monitorada de perto, tanto pelo STF quanto pela CPMI, enquanto a sociedade aguarda desdobramentos sobre as responsabilidades dos envolvidos.