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Alejandro Amenábar critica Abascal com resposta à altura de Goya

Amenábar alerta sobre o crescimento da homofobia e critica a retórica de partidos que associam homossexualidade à pederastia.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Diretor de cinema Alejandro Amenábar em evento (Foto: Reprodução)
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  • Alejandro Amenábar, cineasta espanhol, expressou preocupações sobre o aumento do extremismo e da homofobia em entrevista ao XL Semanal.
  • Ele criticou a associação da homossexualidade à pederastia feita pelo partido Vox, afirmando que essa retórica visa ganhar votos.
  • O diretor destacou a diminuição do apoio ao coletivo LGTBIQ+ na Europa, que atribui ao “auge do fascismo”.
  • Amenábar lembrou que já havia alertado sobre o fanatismo em seu filme de 2009 e questionou a hipocrisia de quem critica a Espanha como uma ditadura, mas apoia figuras como Donald Trump e Javier Milei.
  • Ele também criticou a falta de atenção a abusos na Igreja, ressaltando que a valorização de artistas deve se basear em suas obras, não em sua orientação sexual.

Alejandro Amenábar, cineasta espanhol, expressou preocupações sobre o aumento do extremismo e da homofobia na sociedade durante uma entrevista ao XL Semanal. Ele criticou a associação da homossexualidade à pederastia feita pelo partido Vox, afirmando que essa retórica é utilizada para ganhar votos.

O diretor, conhecido por obras como *Ágora*, destacou que o apoio ao coletivo LGTBIQ+ está diminuindo na Europa, o que atribui ao “auge do fascismo”. Amenábar lembrou que, em seu filme de 2009, já havia alertado sobre como o fanatismo impõe suas crenças e modos de vida aos outros. Ele questionou a hipocrisia de alguns que chamam a Espanha de ditadura enquanto apoiam figuras como Donald Trump e Javier Milei.

A homofobia, segundo Amenábar, é uma realidade presente. Ele reconheceu que, embora se considere afortunado em relação à discriminação, a homofobia ainda o cerca. O cineasta enfatizou que a convivência deve ser pautada pelo respeito, e não pelo ódio, e que é fundamental se opor a discursos que propagam o extremismo.

Além disso, Amenábar criticou a falta de atenção a casos de abusos na Igreja, que frequentemente são ignorados em comparação com as acusações direcionadas ao coletivo LGTBIQ+. Ele reafirmou que a valorização de artistas como Cervantes e Lorca deve se basear em suas obras, e não em sua orientação sexual.

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