- A Polícia Civil de Pernambuco investiga a morte de uma estudante de 11 anos, agredida por colegas na Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco.
- O incidente ocorreu no dia 3 de setembro, e a menina teve morte cerebral confirmada em 7 de setembro.
- A agressão foi motivada pela recusa da vítima em se relacionar com um colega e envolveu quatro meninos e uma menina.
- Um adolescente foi apreendido como suspeito da agressão, após um mandado de internação provisória.
- O Ministério Público de Pernambuco acompanha o caso, que segue sob sigilo devido à idade da vítima.
A Polícia Civil de Pernambuco investiga a morte de Alícia Valentina Lima dos Santos Silva, de 11 anos, que foi agredida por colegas na Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco. O incidente ocorreu no dia 3 de setembro, e a menina teve morte cerebral confirmada em 7 de setembro. O caso, inicialmente registrado como lesão corporal, foi reclassificado para lesão corporal seguida de morte.
A agressão teria sido motivada pela recusa de Alícia em “ficar” com um colega. O boletim de ocorrência relata que a estudante foi atacada por quatro meninos e uma menina no banheiro da escola. Após o ataque, Alícia foi atendida em várias unidades de saúde, mas seu estado se agravou rapidamente, levando à transferência para o Hospital da Restauração, no Recife.
Apreensão do Suspeito
Um adolescente foi apreendido como suspeito da agressão, após um mandado de internação provisória ser cumprido. Ele foi localizado próximo ao distrito de Nazaré, na zona rural de Floresta. As investigações continuam, e a Polícia Civil busca esclarecer todos os detalhes do caso, incluindo a dinâmica da agressão.
A direção da Escola Municipal Tia Zita e a Prefeitura de Belém do São Francisco afirmaram que prestaram assistência à família de Alícia. A escola descreveu o episódio como um momento de grande tristeza e destacou que a aluna será lembrada por sua alegria e simplicidade. A Prefeitura negou qualquer omissão no atendimento médico e reforçou que o caso foi encaminhado às autoridades competentes.
Repercussão e Acompanhamento
O Ministério Público de Pernambuco também acompanha a situação, tendo instaurado um procedimento administrativo para investigar o caso. A Promotoria de Justiça solicitou informações à Polícia Civil e à Prefeitura, e o caso segue sob sigilo devido à idade da vítima.
Durante o velório, a mãe de Alícia expressou sua dor e pediu justiça, afirmando que a morte da filha não pode ficar impune. A tragédia gerou comoção na comunidade escolar e levantou discussões sobre a segurança nas escolas, evidenciando a necessidade de medidas para prevenir a violência entre estudantes.