- A PEC da Blindagem foi aprovada pela Câmara dos Deputados, ampliando as prerrogativas de parlamentares e dificultando investigações e prisões de deputados e senadores.
- A proposta também estende essa proteção a presidentes de partidos políticos.
- Comte Bittencourt, dirigente do Cidadania, se opôs à medida e anunciou que tomará providências para tentar vetar o benefício.
- Apesar da oposição de Bittencourt, três dos quatro deputados federais do Cidadania votaram a favor da PEC.
- A aprovação da PEC levanta questões sobre a accountability dos parlamentares e a transparência nas investigações.
A PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana, amplia as prerrogativas de parlamentares, dificultando investigações e prisões de deputados e senadores. A proposta também estende essa proteção a presidentes de partidos políticos, gerando polêmica entre os próprios beneficiários.
O dirigente do Cidadania, Comte Bittencourt, manifestou descontentamento com a medida e anunciou que tomará providências para tentar vetar a nova prerrogativa. Ele afirmou que não se sente à vontade para receber benefícios que considera indevidos. “Vou formalizar um pedido no Senado Federal para que seja vetado este benefício”, declarou Bittencourt.
Apesar da oposição do presidente do partido, três dos quatro deputados federais do Cidadania votaram a favor da PEC, enquanto apenas um se posicionou contra. O partido, que não possui senadores, enfrenta um dilema interno sobre a nova legislação que pode impactar a imagem e a atuação política de seus membros.
A aprovação da PEC da Blindagem levanta questões sobre a accountability dos parlamentares e a transparência nas investigações, refletindo um cenário político tenso e polarizado. A medida poderá ter desdobramentos significativos nas relações entre os partidos e a sociedade civil, que observa atentamente as ações do legislativo.