- O clima no Senado se intensificou após críticas do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
- Costa Neto insinuou que Alcolumbre atua em favor do Supremo Tribunal Federal e ameaçou inviabilizar sua reeleição em 2027.
- Ele também afirmou que bloqueará os trabalhos no Senado se a pauta da anistia não for discutida.
- Alcolumbre não comentou diretamente as declarações, mas aliados afirmam que as ameaças não o intimidam.
- A tensão pode impactar negativamente a aceitação da Proposta de Emenda à Constituição da Blindagem e do projeto de anistia relacionados aos eventos de oito de janeiro de 2023.
O clima no Senado se intensificou após críticas do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Em entrevista, Costa Neto insinuou que Alcolumbre atua em favor do Supremo Tribunal Federal e ameaçou inviabilizar sua reeleição em 2027, além de bloquear os trabalhos no Senado caso a pauta da anistia não avance.
Alcolumbre, que já havia expressado descontentamento com a postura de figuras do PL, como Eduardo Bolsonaro, optou por não comentar diretamente as declarações de Costa Neto. No entanto, interlocutores do presidente do Senado afirmam que as ameaças do líder do PL não intimidam Alcolumbre.
A tensão entre os dois lados pode ter repercussões significativas nas pautas legislativas. Interlocutores acreditam que os ataques de Costa Neto e Bolsonaro podem aumentar a rejeição no Senado à PEC da Blindagem e ao projeto de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. A situação evidencia um racha crescente entre o Senado e o PL, refletindo a complexidade das relações políticas atuais.