- Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, foi preso pela Polícia Federal por fraudes na autarquia.
- O Ministério da Justiça informou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS que não há registros de sua presença no órgão, negando tentativas de influenciar investigações.
- A deputada Adriana Ventura (Novo) solicitou apuração sobre possíveis contatos de Antunes com o ministério, sugerindo que ele poderia ter tentado retardar ações repressivas.
- O senador Davi Alcolumbre defendeu a manutenção do sigilo sobre informações de fraudes no INSS, gerando tensões na CPI.
- As investigações da Polícia Federal continuam, enquanto a pressão por respostas aumenta entre os parlamentares.
Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, foi preso pela Polícia Federal sob a acusação de liderar um esquema de fraudes na autarquia. O Ministério da Justiça, em resposta à CPMI do INSS, confirmou que não há registros de sua presença nas dependências do órgão, refutando a possibilidade de que ele tenha tentado influenciar investigações.
O ofício do ministério foi enviado após um requerimento da deputada Adriana Ventura (Novo), que sugeriu que Antunes poderia ter tentado atuar junto ao Ministério para retardar ações repressivas ou articular sua defesa política. Ventura destacou que o esquema tinha características de organização criminosa e pediu a apuração de possíveis contatos de Antunes com o ministério.
Tensão na CPI
Enquanto isso, o senador Davi Alcolumbre defendeu a manutenção do sigilo sobre informações relacionadas a fraudes no INSS, especialmente sobre a entrada e saída de suspeitos em gabinetes de senadores. Essa posição gerou tensões na CPI, uma vez que a Advocacia do Senado já havia negado pedidos de transparência sobre o tema.
A situação continua a se desenrolar, com a CPI buscando esclarecer as conexões entre os envolvidos e a extensão das fraudes. As investigações da Polícia Federal seguem em andamento, enquanto a pressão por respostas aumenta entre os parlamentares.