- O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 discutem a possibilidade de redução de penas e anistias.
- Uma reunião na casa do ex-presidente Michel Temer, convocada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, abordou o tema.
- O encontro contou com a presença de deputados e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
- O relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) se comprometeu a buscar consenso entre os líderes partidários na próxima semana.
- O Partido Liberal (PL) defende a anistia, enquanto uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT) se opõe à redução de penas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 enfrentam condenações que geram discussões sobre possíveis reduções de penas e anistias. Recentemente, uma reunião na casa do ex-presidente Michel Temer, convocada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, abordou a questão.
O encontro contou com a presença dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG), além da participação remota dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Durante a conversa, o grupo decidiu mudar o foco de um projeto de anistia para um projeto de redução de penas, agora chamado de PL da dosimetria. O relator Paulinho da Força se comprometeu a buscar consenso entre os líderes partidários na próxima semana.
O PL e uma ala do PT se manifestaram contra a reunião, com o PL defendendo a anistia para os manifestantes que depredaram os prédios dos Três Poderes. Em contrapartida, uma ala do PT se opõe a qualquer redução de penas, considerando-a um prêmio para aqueles que tentaram impedir a posse do presidente Lula. O coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, criticou a proposta, afirmando que a redução de penas não deve ser considerada.
Sóstenes Cavalcante, líder do PL, reafirmou que a anistia continua sendo a melhor solução para os condenados pelos atos de 8 de janeiro. A reunião de Temer também enfatizou a necessidade de respeitar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre as condenações. O relator Paulinho da Força planeja iniciar as conversas com a bancada do PL na terça-feira, 23, buscando pacificar o cenário político.