- Wagner Moura participou de um ato em Salvador no dia 21 de setembro contra a PEC da Blindagem e a anistia para bolsonaristas condenados.
- O ator criticou o bolsonarismo e defendeu a democracia, afirmando que a anistia foi a razão para o governo de Jair Bolsonaro.
- Manifestações contra a PEC ocorrem em mais de 40 cidades do Brasil.
- A proposta aprovada na Câmara dos Deputados amplia a imunidade dos parlamentares e exige voto secreto para acusações penais.
- Moura recebeu ataques nas redes sociais de deputados bolsonaristas, incluindo o deputado Gustavo Gayer, que criticou suas opiniões sobre os Estados Unidos.
O ator Wagner Moura participou, neste domingo, 21, de um ato em Salvador contra a PEC da Blindagem e a anistia para bolsonaristas condenados. Ao lado da cantora Daniela Mercury, Moura criticou o bolsonarismo e defendeu a democracia brasileira. “Sem anistia. Essa lei de anistia foi a razão pela qual tivemos um governo como o de Bolsonaro”, afirmou o ator.
As manifestações contra a proposta de emenda à Constituição, que amplia a imunidade dos parlamentares, ocorrem em mais de 40 cidades do Brasil. A PEC, aprovada em votação rápida na Câmara dos Deputados, exige que qualquer acusação penal contra deputados e senadores seja autorizada por voto secreto. Para entrar em vigor, ainda precisa do aval do Senado.
A indignação popular aumentou após a aprovação do trâmite urgente de um projeto que pode anistiar bolsonaristas condenados pelo ataque de 8 de janeiro. Essa proposta também pode incluir um perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal.
Ataques e Reações
Wagner Moura foi alvo de ataques nas redes sociais, especialmente do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que criticou o ator por suas opiniões sobre os Estados Unidos. Gayer insinuou que Moura deveria ser deportado por suas declarações. Outros parlamentares bolsonaristas também pediram o cancelamento de vistos de influenciadores que criticam o governo.
A mobilização contra a PEC da Blindagem e a anistia reflete um crescente descontentamento com o Congresso, que é visto por muitos como um facilitador de ações que ameaçam a democracia. A pressão popular continua a aumentar, enquanto o debate sobre a imunidade parlamentar e a anistia se intensifica.