- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão por envolvimento em um golpe de Estado no Brasil, junto com generais.
- O Congresso Nacional discute propostas para reduzir as penas dos condenados, incluindo a de Bolsonaro.
- A esquerda organizou protestos e um concerto em Copacabana, com a participação de artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, reunindo cerca de 42 mil pessoas em apoio à democracia.
- O deputado Paulinho da Força propõe uma lei para amenizar as penas, afirmando que a intenção é beneficiar todos os condenados, sem individualizar.
- Bolsonaro, em prisão domiciliar, enfrenta problemas de saúde e foi diagnosticado com câncer de pele. O Supremo Tribunal já indicou que um perdão seria inconstitucional, destacando a necessidade de evitar a impunidade.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão por sua participação em um golpe de Estado no Brasil, ao lado de vários generais. O Congresso Nacional agora discute propostas para reduzir as penas dos envolvidos, incluindo a de Bolsonaro.
A mobilização da esquerda se intensificou após a condenação, com protestos e um grande concerto em apoio à democracia. Artistas renomados como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil se apresentaram em Copacabana, reunindo cerca de 42 mil pessoas. O evento simbolizou a resistência contra o retrocesso democrático.
O deputado Paulinho da Força, encarregado de elaborar um projeto de lei para amenizar as penas, afirmou que a proposta visa beneficiar todos os condenados, sem individualizar. Ele declarou que o objetivo é “agradar a todos”, mesmo que isso inclua Bolsonaro. A urgência da tramitação foi aprovada pelo Congresso, mas ainda não há um texto definido.
Enquanto isso, a saúde de Bolsonaro se deteriora. Ele foi hospitalizado devido a uma crise de saúde e diagnosticado com câncer de pele, necessitando de acompanhamento médico. O ex-presidente permanece em prisão domiciliar, aguardando a publicação da sentença e possíveis recursos.
A proposta de amnistia ampla para os golpistas, defendida por aliados de Bolsonaro, enfrenta resistência no Congresso. O Supremo Tribunal já sinalizou que um perdão seria inconstitucional, enfatizando que a impunidade pode gerar novas tentativas de golpe. A situação política permanece tensa, com o centrão atuando como mediador em um cenário polarizado.