- A ministra do Planejamento, Simone Tebet, é considerada uma forte candidata ao Senado por São Paulo, com apoio do presidente Lula.
- Recentemente, Tebet se reuniu com empresários em um jantar promovido pelo grupo Prerrogativas para discutir sua candidatura.
- O Partido dos Trabalhadores (PT) está avaliando diferentes nomes para a disputa, levando em conta a posição do governador Tarcísio de Freitas.
- A candidatura de Tebet enfrenta resistência dentro do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que atualmente apoia Tarcísio.
- A definição das candidaturas em São Paulo deve ocorrer no próximo ano, com um cenário político dinâmico e indefinido até as eleições.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), está se consolidando como uma forte candidata ao Senado por São Paulo, com o apoio do presidente Lula (PT). Recentemente, ela se reuniu com empresários em um jantar promovido pelo grupo Prerrogativas, onde discutiu sua possível candidatura. O encontro contou com a presença de representantes de grandes empresas, como Habibs e Via Varejo, e foi descrito como um momento em que Tebet demonstrou coragem ao defender o governo Lula.
O cenário político para o Senado em São Paulo é complexo, com a possibilidade de mudanças de partido para Tebet. O PT está avaliando diferentes nomes para a disputa, considerando a posição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pode concorrer à reeleição ou à presidência. A corrida é vista como crucial, já que o Senado tem poder sobre o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Embora Tebet tenha afirmado que não discutirá eleições neste ano, seu nome já aparece em pesquisas. O deputado estadual Emídio de Souza (PT) destacou a importância de apoiar candidatos viáveis para evitar uma maioria bolsonarista no Senado. A definição da chapa em São Paulo deve ocorrer apenas no próximo ano, dependendo das decisões de Tarcísio.
Possíveis Desdobramentos
A eventual candidatura de Tebet enfrenta resistência dentro do MDB, que atualmente apoia Tarcísio. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) argumenta que o apoio a Lula pode ser prejudicial em São Paulo. Além disso, há discussões sobre uma possível migração de Tebet para o PSB, embora sua filiação ao PT seja considerada improvável devido ao seu posicionamento econômico mais liberal.
Na direita, a estratégia envolve lançar dois candidatos ao Senado, um indicado por Jair Bolsonaro e outro por Tarcísio. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) era um nome forte, mas sua saída do Brasil complicou a situação. Outros nomes cotados incluem Guilherme Derrite (PL) e Ricardo Salles (Novo-SP).
A movimentação política em São Paulo está em ebulição, com a definição de candidaturas e alianças ainda indefinidas. O cenário promete ser dinâmico até as eleições, com a possibilidade de mudanças significativas nas estratégias dos partidos.