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CPI do INSS confirma depoimento de ‘Careca’ em investigação sobre fraudes

Careca do INSS poderá permanecer em silêncio durante a CPI, enquanto investigações sobre fraudes e ocultação patrimonial continuam.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Careca do INSS em imagem divulgada pela Polícia Federal (Foto: Reprodução)
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  • Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, confirmou sua participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS.
  • Ele foi preso pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que investiga fraudes na concessão de aposentadorias e pensões.
  • Careca poderá optar por permanecer em silêncio durante a CPI, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
  • Rubens Oliveira Costa, associado a Careca, foi preso por falso testemunho após mentir sobre sua participação nas fraudes.
  • A CPI investiga indícios de ocultação patrimonial e já havia identificado risco de fuga dos envolvidos, levando à quebra de sigilos e à solicitação de prisão preventiva.

O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, confirmou sua participação na CPI do INSS nesta quinta-feira. Ele foi preso no início do mês pela Polícia Federal durante a Operação Sem Desconto, que investiga fraudes na concessão de aposentadorias e pensões. Careca já havia faltado a uma sessão anterior, amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o que levou à convocação de familiares para depor.

Durante a CPI, Careca poderá optar por permanecer em silêncio, conforme garantido por um habeas corpus do Ministro André Mendonça, do STF. A comissão já aprovou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do empresário, que é suspeito de ter exercido influência política ao frequentar gabinetes no Congresso e na Esplanada dos Ministérios. As investigações apontam para um esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios do INSS.

Prisão de Associado

Na mesma sessão, Rubens Oliveira Costa, associado a Careca, foi preso em flagrante por falso testemunho. A prisão ocorreu após Costa mentir sobre sua participação nas fraudes e se recusar a fornecer informações relevantes. O relator da CPI, deputado Alfredo Gaspar, destacou que Costa ocultou documentos e não respondeu a perguntas cruciais, o que motivou a solicitação de sua prisão.

Costa se apresentou como administrador financeiro em empresas ligadas a Careca e negou envolvimento em irregularidades. Ele também se amparou em um habeas corpus do STF para não responder a várias perguntas. A CPI investiga a conexão entre os dois empresários e as fraudes que resultaram em prejuízos significativos ao INSS.

Risco de Fuga

A CPI já havia identificado risco de fuga de Careca e Costa, levando à aprovação de um requerimento para a prisão preventiva e a quebra de sigilos. O presidente da CPI, senador Carlos Viana, teve que solicitar à Polícia Legislativa a intimação dos dois, dada a dificuldade em localizá-los. As investigações continuam em busca de esclarecer a magnitude do esquema e a possível ocultação patrimonial dos envolvidos.

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