Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

PGR aponta que ações de Eduardo e Paulo Figueiredo visam proteger Jair Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo podem enfrentar até seis anos e oito meses de prisão por tentativas de coação contra o STF.

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro posam após reunião na Casa Branca (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo por coação no curso de processo judicial.
  • A denúncia, protocolada nesta segunda-feira, afirma que a dupla pressionou o governo dos Estados Unidos a sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • Provas incluem mensagens trocadas entre os denunciados e declarações públicas que mostram tentativas de influenciar sanções econômicas contra o Brasil.
  • Desde a posse de Donald Trump, Eduardo e Figueiredo realizaram reuniões com autoridades americanas e comemoraram tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros.
  • A pena para coação no curso do processo pode chegar a seis anos e oito meses de prisão.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia formal contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo por coação no curso de processo judicial. A acusação, protocolada nesta segunda-feira, destaca que a dupla atuou para pressionar o governo dos Estados Unidos a sancionar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro de punições criminais.

A denúncia, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, revela que as ações de Eduardo e Figueiredo tinham como foco principal a proteção de Jair Bolsonaro. As provas incluem mensagens trocadas entre os denunciados e declarações públicas, que evidenciam tentativas de influenciar sanções econômicas contra o Brasil. A PGR argumenta que a atuação da dupla não se importava com as consequências econômicas para o país.

Estratégias de Influência

Desde a posse de Donald Trump, Eduardo e Figueiredo realizaram diversas reuniões com autoridades americanas. O deputado, em entrevistas, afirmou que sua presença nos EUA intensificaria a pressão sobre o ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “perseguidor”. A denúncia também menciona que a dupla comemorou a imposição de tarifas pelos EUA sobre produtos brasileiros, atribuindo essas medidas a suas ações.

Além disso, a PGR destaca que Eduardo e Figueiredo tentaram ampliar as sanções contra outras autoridades, incluindo delegados da Polícia Federal. Figueiredo, em vídeos, expressou a intenção de buscar punições contra esses delegados, enquanto Eduardo alertou sobre o impacto de uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas à presidência nas articulações em favor de Bolsonaro.

Coação e Intimidação

As mensagens recuperadas pela PGR mostram que Eduardo orientava Jair sobre suas declarações públicas, enfatizando a necessidade de manter um alinhamento nas manifestações. A denúncia evidencia um esforço coordenado para influenciar a política americana em benefício de Jair Bolsonaro, em um cenário de crescente tensão política no Brasil. A pena para coação no curso do processo pode chegar a seis anos e oito meses de prisão.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais