- doze homens mascarados invadiram uma propriedade cristã entre duas da manhã e duas e meia, roubaram dinheiro e agrediram dois líderes religiosos, que foram hospitalizados.
- ataques a igrejas e líderes cristãos em Jharkhand, na Índia, têm se intensificado; autoridades negam motivação religiosa e classificam os episódios como roubos.
- cristãos afirmam que os atos representam uma campanha de violência de extremistas religiosos, apesar da versão oficial.
- milhares de cristãos participaram de uma marcha de protesto no dia seis de outubro, para denunciar os ataques e demonstrar união entre denominações, em Simdega.
- líderes locais esperam que a mobilização atraia atenção para segurança e liberdade religiosa, enquanto as autoridades seguem investigando os incidentes e a situação permanece tensa.
Ataques a igrejas e líderes cristãos em Jharkhand, Índia, têm se intensificado, gerando preocupação na comunidade local. Na última semana, doze homens mascarados invadiram uma propriedade cristã entre 2h e 2h30, roubando dinheiro e agredindo dois líderes religiosos, que precisaram ser hospitalizados.
Os incidentes de violência e intimidação contra instituições cristãs não são novos na região. Nos últimos meses, relatos de ataques têm se acumulado, com autoridades locais negando qualquer motivação religiosa e classificando os episódios como simples roubos. No entanto, muitos cristãos acreditam que esses atos são parte de uma campanha de agressão deliberada de extremistas religiosos.
Protesto em Unidade
Em resposta à crescente violência, milhares de cristãos se uniram em uma marcha de protesto no dia 6 de outubro. O evento teve como objetivo denunciar os ataques e expressar solidariedade entre diferentes denominações. O parceiro local da Portas Abertas, Akash Kumar, destacou que a região de Simdega, tradicionalmente pacífica, agora enfrenta um clima de medo.
Kumar afirmou que os cristãos são alvos devido à sua influência comunitária e fontes de renda estáveis. Apesar das dificuldades, ele enfatizou que a unidade entre os cristãos permanece forte. A marcha foi um esforço significativo para mostrar que a comunidade não se deixará abalar pela violência e continuará a lutar por seus direitos.
Os líderes locais esperam que a mobilização traga atenção às questões de segurança e liberdade religiosa na região, enquanto as autoridades continuam a investigar os ataques e a situação permanece tensa.