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Brasil apoia eliminação de amálgamas dentários com mercúrio

Brasil mantém meta de eliminar mercúrio na odontologia até 2030; transição segura não compromete o SUS; COP 6 em Genebra

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Divulgação
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  • O Brasil reafirmou o compromisso com a eliminação dos amálgamas dentários contendo mercúrio na COP 6, realizada de 3 a 7 de novembro em Genebra, Suíça, defendendo transição gradual até 2030 com foco no acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
  • Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama reduziu de cerca de 5% para 2% dos procedimentos odontológicos, impulsionado por materiais alternativos como resinas e ionômero de vidro.
  • O fortalecimento do programa Brasil Sorridente, com mais de 34 mil equipes, também ajudou nessa queda.
  • Durante a COP 6, o Ministério da Saúde anunciou o pré-lançamento do Plano Estratégico para Medidas de Atenção e Vigilância à Saúde de Populações Expostas ao Mercúrio, elaborado por um grupo de trabalho.
  • Eliane Ignotti, coordenadora-geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde, disse que o plano está alinhado aos objetivos da Convenção de Minamata e busca reduzir impactos do mercúrio promovendo alternativas seguras.

O Brasil reafirmou seu compromisso com a eliminação dos amálgamas dentários contendo mercúrio durante a 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), realizada de 3 a 7 de novembro em Genebra, Suíça. O país defendeu uma transição gradual até 2030, priorizando o acesso a tratamentos odontológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre 2019 e 2024, o uso de amálgama no Brasil reduziu de cerca de 5% para 2% dos procedimentos odontológicos, resultado da ampliação do uso de materiais alternativos, como resinas e ionômero de vidro. O fortalecimento do programa Brasil Sorridente, que conta com mais de 34 mil equipes em todo o país, também contribuiu para essa diminuição.

Plano Estratégico

Durante a COP 6, o Ministério da Saúde (MS) anunciou o pré-lançamento do Plano Estratégico para Medidas de Atenção e Vigilância à Saúde de Populações Expostas ao Mercúrio. Este documento, elaborado por um grupo de trabalho, orientará ações nacionais e reflete o compromisso com a saúde pública e a proteção ambiental.

Eliane Ignotti, coordenadora-geral de Vigilância em Saúde Ambiental do MS, destacou que o plano está alinhado aos objetivos da Convenção de Minamata. O documento busca reduzir os impactos do mercúrio na saúde humana e no meio ambiente, promovendo alternativas seguras e práticas restauradoras que seguem o princípio da mínima intervenção.

Compromisso Responsável

O Brasil se posiciona como um exemplo de compromisso responsável na eliminação do mercúrio na odontologia. Segundo Edson, do MS, o país trabalha para assegurar que todos tenham acesso a tratamentos seguros e de qualidade, sem comprometer a saúde da população ou do meio ambiente. O foco é garantir que a transição ocorra de forma segura e eficaz, respeitando as diretrizes do SUS e as políticas de saúde do Brasil.

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