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Canadá avança com plano de depopulação para abater 400 avestruzes

Suprema Corte do Canadá rejeita recurso e autoriza depopulação de centenas de avestruzes na fazenda Universal Ostrich Farms, após 69 mortes

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Karen Espersen, the co-owner of Universal Ostrich Farms, is embraced by supporters and her daughter, Katie Pasitney, at the farm in Edgewood, British Columbia, on Thursday. Photograph: Canadian Press/Shutterstock
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  • Suprema Corte do Canadá indeferiu recurso contra a depopulação de quase 400 avestruzes na Universal Ostrich Farms, em Edgewood, British Columbia, para conter possível surto de gripe aviária H5N1.
  • A Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) pode iniciar a matança; até o momento, 69 aves já morreram.
  • Protestos diante da fazenda ocorrem, com apoio de personalidades como Robert F. Kennedy Jr. e Mehmet Oz, que criticam a medida.
  • Propriedade Katie Pasitney afirma que a depopulação “mataria aves saudáveis” e sustenta imunidade parcial do plantel.
  • Governos e organizações seguem diretrizes da Organização Mundial da Saúde; data de início não foi divulgada e o local já está preparado para a execução.

A Suprema Corte do Canadá decidiu não bloquear a ordem de depopulação de quase 400 avestruzes na Universal Ostrich Farms, localizada em Edgewood, British Columbia. A medida visa conter um possível surto da gripe aviária H5N1, após protestos e pressões de figuras públicas.

O caso gerou uma onda de manifestações, com apoio de personalidades como Robert F. Kennedy Jr. e Mehmet Oz, que criticaram a ação como um exagero do governo. A decisão judicial removeu os obstáculos legais, permitindo que a Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) inicie a matança. Até o momento, 69 aves já morreram devido a uma doença semelhante à gripe.

Ações e Reações

A CFIA anunciou que a depopulação é parte de uma política de erradicação, com o objetivo de evitar a propagação do vírus. A fazenda, que já passou por intervenções anteriores, está se preparando para a execução da ordem. A proprietária, Katie Pasitney, declarou que a agência estaria “matando aves saudáveis”, argumentando que o plantel desenvolveu imunidade parcial contra a H5N1.

Protestos em frente à fazenda têm sido frequentes, com manifestantes questionando a necessidade da depopulação e pedindo mais testes nos animais. A liderança conservadora canadense também se manifestou, embora tenha evitado se posicionar diretamente sobre o tema. O líder do partido, Pierre Poilievre, afirmou que a situação foi “mal gerida”, mas não mencionou os avestruzes.

Implicações e Futuro

A CFIA segue diretrizes da Organização Mundial da Saúde, que recomendam medidas rigorosas para conter surtos. No entanto, grupos de defesa dos direitos dos animais criticam a falta de testes mais abrangentes. A agência ainda não divulgou uma data para o início da depopulação, mas já está preparando o local para a execução da ordem.

A situação continua a gerar controvérsias tanto no Canadá quanto nos Estados Unidos, refletindo um clima de desconfiança em relação às autoridades sanitárias e às medidas de saúde pública.

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