- COP 30 em Belém enfrenta críticas por infraestrutura deficiente e preços altos de alimentos; relatos de apagões e falta d’água, levando a oposição a chamar o evento de “Flop-30”.
- Organização reduziu o preço das refeições de R$ 60 para R$ 45, com café ou chá incluídos; mesmo assim, muitos participantes consideram os valores elevados, com pão de queijo a R$ 30 e água mineral de 250 ml a R$ 25, apesar da distribuição gratuita de água em latas para jornalistas credenciados.
- A oposição, liderada pelo deputado Luciano Zucco, protocolou representação no Tribunal de Contas da União para investigar contrato bilionário com organismo internacional, sob a alegação de possível burla à legislação.
- O ministro do Turismo, Celso Sabino, reagiu de forma irônica, chamando as críticas de “síndrome de vira-lata” e defendendo a qualidade da infraestrutura; comparou preços com a COP anterior, em Baku, onde pagou 10 dólares em uma lata de refrigerante zero.
- A COP 30 ocorre no Parque da Cidade, área montada para receber líderes e representantes; governo busca manter imagem de evento voltado à sustentabilidade, apesar dos desafios.
O evento COP 30, realizado em Belém, enfrenta críticas crescentes devido a problemas de infraestrutura e altos preços de alimentos. A conferência, que deveria ser um marco para a liderança ambiental brasileira, se transformou em um foco de controvérsias. Desde o início, relatos de apagões e falta d’água em alojamentos têm sido frequentes, levando a oposição a se referir ao evento como “Flop-30”.
Recentemente, a organização do evento anunciou a redução do preço das refeições de R$ 60 para R$ 45, incluindo café ou chá. Apesar da diminuição, muitos participantes ainda consideram os valores elevados. Por exemplo, um pão de queijo custa R$ 30, enquanto uma garrafa de água mineral de 250 ml é vendida por R$ 25, mesmo com a distribuição gratuita de água em latas para jornalistas credenciados.
Críticas e Respostas
As críticas não se restringem apenas aos preços. A oposição, liderada pelo deputado Luciano Zucco, protocolou uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo investigação sobre um contrato bilionário com um organismo internacional, alegando que isso poderia burlar a legislação brasileira. “É o retrato da incoerência de um governo que fala em sustentabilidade e responsabilidade, mas pratica desperdício”, disse Zucco.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, reagiu ironicamente às reclamações, sugerindo que as críticas refletem uma “síndrome de vira-lata”. Ele defendeu a qualidade da infraestrutura e a hospitalidade na conferência, comparando os preços com eventos internacionais. “Na COP anterior, em Baku, paguei 10 dólares em uma lata de refrigerante zero”, afirmou.
A COP 30 ocorre no Parque da Cidade, uma área temporariamente montada para receber líderes e representantes da sociedade civil. Apesar dos desafios, o governo busca manter a imagem de um evento que promove a sustentabilidade.