- Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, defendeu a candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado em Santa Catarina, afirmando que recuo seria derrota para a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A tensão no Partido Liberal aumentou após críticas da deputada Ana Campagnolo, oposição à mudança de domicílio eleitoral de Carlos em apoio à pré-candidatura de Caroline de Toni, ambas em Santa Catarina.
- Eduardo afirmou que a resistência à candidatura pode enfraquecer a direita no Brasil, com percepção de derrota que seria atravessada para outros estados, e disse que Campagnolo desrespeitou a hierarquia do partido ao tornar críticas públicas.
- Carlos deve deixar o cargo de vereador no Rio de Janeiro para se mudar a São José, em Santa Catarina, até dezembro; Campagnolo defendeu a coligação com o Progressistas para a reeleição do governador Jorginho Mello, alinhado com Esperidião Amin ao Senado.
- O deputado questionou a imparcialidade do humorista Paulo Souza, cuja esposa trabalha no gabinete da parlamentar, sugerindo cautela devido à proximidade; a disputa pode ter impactos em eleições de outros estados.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a candidatura de seu irmão Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado em Santa Catarina, afirmando que um eventual recuo seria uma derrota para a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro. A tensão interna no PL aumentou após críticas à deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), que se opôs à mudança de domicílio eleitoral de Carlos em apoio à pré-candidatura da deputada Caroline de Toni (PL-SC).
Eduardo expressou que a resistência à candidatura de Carlos poderia enfraquecer a direita em todo o Brasil, já que a percepção de derrota se estenderia a outros estados. Ele também destacou que Campagnolo desrespeitou a hierarquia do partido ao tornar suas críticas públicas. “Essas questões não são para o público decidir”, afirmou Eduardo, ressaltando a importância da liderança de Jair Bolsonaro no projeto político do PL.
Impactos na Eleição
Carlos Bolsonaro deve deixar seu cargo de vereador no Rio de Janeiro para se mudar para São José, em Santa Catarina, até dezembro. A resistência à sua candidatura, segundo Eduardo, não possui fundamentos sólidos. A deputada Campagnolo, por outro lado, defendeu a coligação com o Progressistas para a reeleição do governador Jorginho Mello (PL-SC), que está alinhado com a candidatura de Esperidião Amin (PP-SC) ao Senado.
Eduardo também criticou a postura de Campagnolo, sugerindo que ela está incitando uma “rebelião” dentro do partido. Ele afirmou que a falta de apoio à candidatura de Carlos poderia prejudicar a organização política necessária para garantir uma das vagas ao Senado nas eleições de 2026.
Questões de Imparcialidade
Além disso, Eduardo questionou a imparcialidade do humorista Paulo Souza, que manifestou apoio à deputada Campagnolo, apontando que a esposa do humorista trabalha em seu gabinete e isso comprometeria sua posição. “Falta imparcialidade”, disse Eduardo, sublinhando que a opinião de Souza deve ser vista com cautela devido à sua proximidade com a parlamentar.
A disputa interna no PL em Santa Catarina pode ter repercussões significativas nas eleições em outros estados, refletindo a complexidade das alianças políticas em um cenário eleitoral cada vez mais dinâmico.