- O Senado aprovou a primeira etapa de acordo para encerrar a paralisação do governo dos EUA, abrindo caminho para votação na Câmara e sanção presidencial; o texto financia o governo até janeiro de 2026 e revoga demissões ocorridas durante a paralisação.
- A aprovação teve sessenta votos, incluindo oito democratas que desafiaram o guia do partido; o acordo garante pagamento de salários a todos os funcionários federais durante a paralisação; não há prorrogação dos créditos fiscais da Affordable Care Act (ACA) nesta etapa, porém será votado em dezembro um projeto para ampliar esses subsídios.
- China flexibilizou exportações de minerais críticos por um ano, após conversas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, em 30 de outubro, sinalizando distensão comercial.
- Investidores reagiram positivamente, com fortes altas nos contratos futuros dos principais índices americanos; a normalização das atividades do governo deve facilitar a divulgação de indicadores econômicos como inflação e emprego, reduzindo a incerteza no mercado.
A paralisação do governo dos Estados Unidos, que começou em 1º de outubro, pode estar próxima do fim. O Senado aprovou, na noite de 9 de novembro, a primeira etapa de um acordo que deve permitir a votação na Câmara dos Deputados e a sanção presidencial em breve. O acordo visa reverter demissões ocorridas durante a paralisação e financiar o governo até janeiro de 2026.
A medida foi aprovada com o apoio de 60 senadores, incluindo oito democratas que desconsideraram a orientação do partido. A proposta garante que todos os funcionários federais receberão seus salários durante a paralisação. Embora o acordo não inclua a prorrogação dos créditos fiscais da Affordable Care Act, há uma promessa de que um projeto de lei para ampliar esses subsídios será votado em dezembro.
Distensão Comercial com a China
Em um desenvolvimento positivo, a China anunciou a flexibilização das exportações de minerais críticos por um ano. Essa decisão, que ocorre após conversas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente chinês, Xi Jinping, em 30 de outubro, sinaliza uma possível distensão nas relações comerciais entre as duas potências. A medida revoga restrições anteriores que limitavam a exportação de materiais essenciais para a indústria de alta tecnologia.
Os investidores reagiram positivamente à aprovação do acordo no Senado e à retomada das exportações, com os contratos futuros dos principais índices americanos apresentando fortes altas no pré-mercado. A normalização das atividades do governo também deve facilitar a divulgação de indicadores econômicos, como os de inflação e emprego, reduzindo a incerteza no mercado.