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Presidente da CPMI do INSS quer derrubar lei que condenou Bolsonaro

Senador Carlos Viana propõe revogar dispositivos da Lei 14.197/2021 para reduzir penas ligadas aos crimes de 8 de janeiro; requerimento de urgência tramita na Câmara.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente da CPMI do INSS quer derrubar lei que levou à condenação de Bolsonaro
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  • O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, apresentou projeto para revogar dispositivos da Lei 14.197/2021.
  • A mudança buscaria beneficiar Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses por cinco crimes, incluindo golpe de Estado.
  • O texto reduz penas, não prevê perdão irrestrito, e usa crimes contra o Estado Democrático de Direito como base.
  • A proposta tramita na Câmara sob relatoria de Paulinho da Força (Solidariedade-SP), com requerimento de urgência para acelerar a tramitação.
  • Líderes da Câmara apontam dificuldades para o avanço diante dos desdobramentos envolvendo Bolsonaro e a pressão da oposição por anistia.

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), apresentou nesta quarta-feira 26 um projeto para revogar dispositivos da Lei 14.197/2021, que substituiu a antiga Lei de Segurança Nacional. A mudança busca beneficiar Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão em cinco delitos, incluindo golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os dispositivos visados apoiaram as condenações relacionadas aos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Viana afirma que os dispositivos abrem espaço para interpretações amplas, imprecisas e desproporcionais. A proposta visa trazer clareza, limites e segurança jurídica no tratamento penal desses crimes. O senador já anunciou que apresentará requerimento de urgência para acelerar a tramitação do texto.

O projeto tramita na Câmara dos Deputados, com relatoria do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Não prevê perdão irrestrito aos golpistas, mas propõe redução de penas. Líderes da Casa apontam dificuldades para avançar o tema, especialmente diante dos recentes desdobramentos envolvendo Bolsonaro.

A ofensiva legislativa ocorre em meio à pressão da oposição bolsonarista pela inclusão de uma anistia para o ex-presidente e aliados condenados pelo Supremo Tribunal Federal, em relação aos acontecimentos golpistas. A análise no plenário continua a depender de agendas internas e do ambiente político atual.

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