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Senado se posiciona diante de Messias a duas semanas da sabatina

Sabatina de Messias no STF fica marcada para dez de dezembro, com governo buscando apoio de PSD e MDB diante de cenário de voto apertado no Senado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O advogado-geral da União, Jorge Messias. Foto: Daniel Estevão/Ascom AGU
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  • A sabatina de Jorge Messias foi marcada para 10 de dezembro, dando cerca de duas semanas para percorrer gabinetes, medir o humor das bancadas e tentar costurar 41 votos no STF, começando o tradicional beija-mão.
  • A resistência no Senado permanece acentuada e é alimentada pelo calendário imposto por Davi Alcolumbre, além da tensão entre Planalto e Congresso.
  • O PSD e MDB, juntos com 25 senadores, devem se reunir para discutir a indicação e avaliar a disposição de suas bancadas para acolher Messias.
  • Lula pretende usar Rodrigo Pacheco, preterido para a vaga, como peça central da estratégia para reduzir ruídos e evitar derrota de alto custo.
  • O cenário hoje indica placar apertado caso a votação acontecesse, com clima ainda impactado por investigações de emendas e restrições a pagamentos.

A corrida de Jorge Messias para reverter a forte resistência do Senado ganhou contornos de missão de risco. A sabatina está marcada para 10 de dezembro, restando cerca de duas semanas para articulações. O advogado-geral da União buscará apoio de bancadas para chegar aos 41 votos necessários.

O calendário imposto por Davi Alcolumbre, presidente do Senado, já gerava mal-estar entre o Planalto, Lula e o Congresso. A distância do presidente do Senado e a queda de apoio de Rodrigo Pacheco, previamente cotado para ocupar a vaga, elevam a tensão entre os envolvidos.

Interlocutores lembram que o périplo de beija-mão envolve 81 senadores em curto espaço de tempo, tarefa considerada difícil. Além disso, investigações de emendas e restrições a pagamentos criam um clima de irritação que pode atrapalhar a costura necessária.

Movimentações políticas

PSD e MDB, que somam 25 senadores, devem se reunir para decidir a posição de suas bancadas. A meta é avaliar disposição de apoio a Messias e calibrar o impacto eleitoral de uma decisão favorável ao indicado.

O Planalto planeja usar Pacheco como peça estratégica, esperando que o ex-presidente da Casa atue para reduzir ruídos. A ideia é manter o governo alinhado com o Senado durante o processo, sem antecipar posições públicas.

A avaliação de senadores ouvidos por veículos aponta que, se a votação ocorresse hoje, o placar seria apertado. Com a janela de ação reduzida, Messias chega à fase decisiva ainda sob o escrutínio do Congresso.

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