- A disputa pela indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal aquece a política em Brasília, com o governo liberando emendas parlamentares para angariar apoio.
- O movimento gera atritos entre o governo e Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
- Articulações para a eleição de 2026 se intensificam na direita e na esquerda, antecipando o tabuleiro da sucessão.
- Lula defende a gestão em pronunciamento nacional, em meio a temores de piora na economia e desgaste do governo.
A disputa pela indicação de Jorge Messias ao STF elevou a temperatura em Brasília. O governo tem utilizado a liberação de emendas parlamentares para angariar apoio, o que gerou atritos com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre. A movimentação ocorre em meio a negociações administrativas com o objetivo de consolidar votos para a indicação.
Além disso, as articulações políticas para a eleição presidencial de 2026 se intensificam. Movimentos na direita e na esquerda sinalizam o aprofundamento do tabuleiro da sucessão, com vistas a alianças e definições estratégicas previstas para o próximo ciclo eleitoral. O cenário eleva a pressão sobre partidos e lideranças, que avaliam cenários e prazos de atuação.
Nesse contexto, o presidente Lula busca defender a gestão em pronunciamento nacional, em meio a temores sobre deterioração da economia e desgaste governamental. As avaliações públicas divergem entre setores do governo e da oposição, enquanto integrantes do Congresso sinalizam requisitos para sustentar apoios à agenda governamental.
Movimento por vagas e alianças
A discussão sobre a vaga no STF ganhou corpo com críticas internas a estratégias de composição. Parlamentares de diferentes siglas afirmam que o uso de emendas pode influenciar decisões, o que alimenta o debate sobre neutralidade institucional e governança. A pauta segue em análise.
A estratégia para 2026 também envolve avaliações sobre alianças em diversos Estados, com reuniões e encontros entre lideranças. Dirigentes de partidos de direita e de esquerda indicam que o período requer aproximações para consolidar palanques regionais e temas prioritários.