- A ministra Gleisi Hoffmann afirmou ter o “mais alto respeito e reconhecimento” pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e disse que o governo não rebaixaria a relação institucional a fisiologismo.
- A declaração é uma resposta à nota de Alcolumbre,
que criticou a demora do governo em enviar a comunicação formalizando a indicação do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal.
- Gleisi ressaltou um histórico de indicações transparentes entre Executivo e Senado, citando decisões anteriores envolvendo dois ministros do STF, o procurador-geral da República e diretores do Banco Central e de agências reguladoras.
- Em nota, Alcolumbre afirmou que setores do Executivo buscam criar a impressão de que divergências entre os Poderes são resolvidas por ajuste de interesse fisiológico, com cargos e emendas.
A ministra Gleisi Hoffmann (PT) afirmou que o governo mantém o mais alto respeito pela relação institucional com o Senado e que não rebaixaria esse vínculo a fisiologismo. A declaração foi publicada no perfil da ministra no X em resposta à nota de Davi Alcolumbre sobre a indicação de Jorge Messias ao STF.
Segundo Gleisi, o Executivo não admite insinuar que haja barganha com cargos ou emendas. Ela ressaltou que inúmeras indicações do governo ao STF, ao Ministério Público e a órgãos reguladores ocorreram com transparência e respeito às prerrogativas de cada poder.
A ministra também lembrou que o critério de mútuo respeito institucional tem embasado a apreciação de indicações pelo Senado em ocasiões anteriores. Entre os casos citados, ela mencionou ministros do STF, o procurador-geral da República, e dirigentes de bancos e agências.
Resposta do governo
A postagem de Gleisi sucede a cobrança de Alcolumbre sobre a demora na comunicação formal da indicação de Messias. O senador afirma que setores do Executivo tentam criar a impressão de que divergências entre os Poderes se resolvem por ajuste fisiológico, com cargos.