- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pronunciamento em rede nacional na noite de domingo, com tom de campanha e foco em camadas de menor renda.
- Lula afirmou que a arrecadação será compensada pela criação de um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o que representaria 0,1% da população.
- O discurso destacou a sanção recente da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, isentando quem ganha até R$ 5 mil e reduzindo a alíquota para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
- O presidente afirmou que elites pagam menos imposto que trabalhadores, citando que profissionais como professores e policiais pagam mais proporcionalmente.
- Lula encerrou dizendo que o governo combaterá privilégios e defenderá os direitos e oportunidades do povo brasileiro, buscando um país mais próspero e forte.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou a noite de domingo para falar em rede nacional, em tom de campanha, em meio a debates sobre reforma tributária e isenções do Imposto de Renda. O governo defende mudanças para compensar a perda de arrecadação sem onerar os trabalhadores.
A fala destacou a criação de um imposto mínimo para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, estimado como medida para arrecadar recursos sem ampliar a carga sobre as camadas menos favorecidas. O discurso aponta que esse grupo representa cerca de 0,1% da população.
Contexto e medidas fiscais
O presidente também referiu-se à recente sanção de ampliação da faixa de isenção do IR, que passou a isentar quem recebe até R$ 5 mil mensais e a reduzir a alíquota para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350. A mensagem enfatizou que a mudança corrige distorções históricas.
Lula afirmou que, segundo dados citados, quem vive do trabalho paga até 27,5% de IR, enquanto quem recebe renda de capital paga em média 2,5%. O chefe do Executivo argumentou que o governo combate privilégios e defende direitos dos trabalhadores.
A fala encerrou com a firmeza de manter a agenda de atender aos trabalhadores e consolidar um país mais próspero, ressaltando que o governo está do lado do povo. Não houve referências a medidas além das anunciadas.