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Confronto entre Lula e Alcolumbre sobre Messias pode provocar ruptura histórica

Indicação de Messias ao STF transforma-se em duelo de forças entre Executivo e Senado, com possibilidade de rejeição histórica e agravamento da crise institucional

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Davi Alcolumbre, presidente do Senado: relações estremecidas desde o anúncio de Jorge Messias como indicado ao STF. (Foto: André Borges/EFE)
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  • A disputa entre o presidente Lula e o Senado sobre a indicação de Jorge Messias ao STF escalou para um embate de poder, com risco de fissura entre Executivo e Legislativo.
  • O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acusou o governo de tentar manchar sua imagem e marcou a sabatina para o dia 10 de dezembro, antes da formalização da indicação.
  • A indicação precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça por maioria simples e, no plenário, requer ao menos 41 votos de 81.
  • Há temor histórico de rejeição da vaga desde 1894, o que pode provocar uma crise maior e levar a uma possível intervenção de um terceiro nome, como Maria Elizabeth Rocha, plano considerado nos bastidores.
  • O desenrolar da sabatina e a posição do Senado podem redefinir o equilíbrio entre os poderes e ampliar a percepção de independência do Legislativo.

A indicação de Jorge Messias para o STF transformou-se em um embate de forças entre o Executivo e o Congresso. O atraso na formalização da nomeação, marcando a sabatina para 10 de dezembro, ocorreu num momento de forte tensão entre o Palácio do Planalto e o Senado. A disputa envolve a necessidade de maioria simples na CCJ e 41 votos no plenário, além do desgaste político entre poderes.

Alcolumbre reagiu publicamente, acusando o governo de manchar sua imagem com a resistência a Messias. O presidente do Senado também anunciou que a sabatina ocorreria mesmo sem acordo prévio, elevando a pressão sobre Lula. Analistas veem o episódio como teste de autonomia do Senado frente ao Executivo e ao Judiciário.

Situação no Senado

Messias já circula entre senadores, mas enfrenta resistência de opositores e de governistas. Há expectativa de que, se rejeitado, o governo precise apresentar um terceiro nome, potencialmente menos ligado ao Planalto. O cenário atual acende o debate sobre a capacidade de o governo formar maioria estável no conjunto da Casa.

Diversos especialistas destacam que a rejeição abriria crise institucional mais ampla, com impactos sobre a governabilidade e o equilíbrio entre Poderes. A atual tensão também aumenta a percepção de independência do Senado frente a pressões políticas, e pode influenciar o tom das negociações até 2026.

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