- O coronel Vasco Lourenço, último sobrevivente do triunvirato que derrubou a ditadura em 25 de abril de 1974, critica a politização das datas em suas memórias.
- O Governo de Luís Montenegro é alvo de críticas do Chega, que questiona o tratamento de 25 de novembro versus 25 de abril; o PSD oscila entre apoio e distanciamento.
- O Centro de Interpretação 25 de Abril, em Lisboa, continua sem implementação, enquanto Lourenço denuncia uso político das datas.
- A relação entre o atual governo e a Associação 25 de Abril se mantém tensa, com divergências sobre como relembrar os acontecimentos históricos.
- A narrativa histórica envolve a consolidação da democracia e o papel dos militares moderados na contenção de excessos revolucionários de esquerda e ataques de direita.
Vasco Lourenço, último sobrevivente do triúnviro do Movimento das Forças Armadas que derrubou a ditadura em 25 de Abril de 1974, volta a figurar no debate público. A história envolve a Associação 25 de Abril e a consolidação da democracia frente a excessos de esquerda e ataques de direita. Lourenço mantém posição crítica sobre a politização das datas.
No momento, o Governo de Luís Montenegro recebe críticas do Chega, que questiona o tratamento dado às datas de 25 de novembro e 25 de abril; o PSD oscila entre apoio e distanciamento. O Centro de Interpretação 25 de Abril, anunciado pelo governo, permanece sem implementação. Lourenço sustenta que as datas não devem ser equiparadas e que há risco de revisionismo histórico.
Contexto político
A Associação 25 de Abril aponta que 25 de novembro representa a afirmação da soberania popular e o ponto de partida para a democracia liberal, enquanto Lourenço e a cúpula reconhecem o papel do 25 de abril como marco fundador. Parlamentares do PSD destacam a importância de preservar a memória histórica sem revisionismo. O projeto do Centro de Interpretação permanece parado, apesar de apoio do primeiro-ministro e do presidente da República.