- O ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, foi preso pela Polícia Legislativa do Senado no fim de seu depoimento à CPMI do INSS, na madrugada desta terça-feira.
- A prisão ocorreu após cerca de nove horas de oitiva, motivada por contradições apontadas pelos parlamentares e pela recusa anterior de comparecimento em duas convocações.
- Jucimar foi convocado para explicar por que apoiou a liberação de descontos em massa na folha de pagamento de aposentados e pensionistas, mesmo com parecer contrário do Ministério Público.
- O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, informou que pedirá a prorrogação dos trabalhos da comissão até maio de 2026, destacando que investigações ainda têm desdobramentos.
O ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva, foi preso no fim do depoimento à CPMI do INSS, no início da madrugada desta terça-feira. A prisão ocorreu após cerca de nove horas de oitiva, determinada pelo presidente do colegiado, senador Carlos Viana. A motivação envolve contradições apontadas pelos parlamentares e a recusa prévia de Jucimar em comparecer às convocações.
Ele havia sido convocado para explicar a liberação de descontos em massa na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas, mesmo com parecer contrário do Ministério Público. O ex-coordenador já havia se recusado a comparecer em duas ocasiões anteriores e foi conduzido à CPMI pela Polícia Legislativa do Senado.
Durante o depoimento, Jucimar questionou a forma de condução coercitiva, o que gerou reação de Viana. O senador destacou que o depoente faltou duas vezes, apresentou atestados e tentou escapar de perícia médica, ressaltando que quem está confiante na própria inocência não teme a verdade.
Detalhes da prisão e desdobramentos
Antes de anunciar a prisão, Viana afirmou que o depoente foi informado sobre a obrigatoriedade de comparecimento e sobre a impossibilidade de ausências por motivos médicos sem perícia. Também foi mencionada a afirmação de que o depoente só passou a emitir pareceres técnicos sobre ACTs a partir de 2023, quando o colegiado já demonstrava atuação desde 2021.
O presidente da CPMI informou que solicitará a prorrogação dos trabalhos da comissão até maio de 2026, argumentando que as investigações ainda apresentam desdobramentos relevantes a apurar. A CPMI continua acompanhando o andamento do caso e os impactos dos näo devem trazer novas informações futuras.