- Lula negou que haja problemas do governo com o Congresso, mas criticou as emendas impositivas.
- Disse que o Congresso sequestra 50% do orçamento da União e classificou isso como grave erro histórico.
- A solução, segundo ele, é mudar as pessoas que governam e aprovam as medidas.
- Criticou a possibilidade de voto remoto de ministros do STF e de parlamentares, questionando a seriedade do processo.
- Comentou a polêmica sobre a indicação de Messias ao STF, afirmando não entender a controvérsia.
Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não há problemas entre o governo e o Congresso Nacional, mas reiterou críticas às emendas impositivas. Em Brasília, ele afirmou que o Legislativo sequestra metade do orçamento da União, caracterizando o episódio como erro histórico e apontando a necessidade de mudanças no grupo que governa e aprova as medidas.
Lula disse que a solução para o impasse passa pela troca de pessoas no governo e no Legislativo. Em relação à indicação de Messias ao STF, o presidente afirmou não entender a polêmica envolvendo o tema. Ele também criticou a ideia de votação remota por ministros do STF ou parlamentares.
Emendas impositivas e orçamento
O presidente destacou que o mecanismo das emendas impositivas não funciona de forma adequada aos olhos do governo, variando entre criticado e insatisfação com a forma de lançamento e execução das emendas. Segundo ele, a prática de destinar 50% do orçamento para atividades legislativas dificulta o planejamento governamental.
Voto remoto e funcionamento do STF
No tema vigente sobre votação à distância, Lula argumentou que votar pelo celular ou por meio remoto em situações de viagem deslegitima a seriedade dos processos. O pronunciamento ocorreu em meio a debates sobre a atuação do STF e a possibilidade de ministros votarem de locais afastados. A íntegra das falas está sendo atualizada pela reportagem.