- O advogado-geral da União, indicado por Lula, mantém a agenda intensa de visitas a senadores em busca dos 41 votos para a vaga no Supremo Tribunal Federal.
- A sabatina de Jorge Messias no Senado foi adiada, o que aumenta a percepção de novas oportunidades para vencer resistências.
- Davi Alcolumbre, presidente do Senado, estaria inseguro sobre o placar e teria pulado a sabatina, optando pelo adiamento em meio a expectativa de voto silencioso.
- A avaliação inicial é de que o placar está zerado; aliados de Messias dizem que o número de votos pode ser maior que o declarado por Alcolumbre, mas não especificam a quantidade.
- Mesmo com o adiamento, o tempo de campanha ganho ainda depende da oficialização da indicação pelo presidente; após isso, cabe ao Senado definir a data da sabatina.
Indicado por Lula ao STF, o advogado-geral da União expõe agenda intensa no Senado para angariar os 41 votos necessários. Nesta quinta-feira, 4, ele mantém contatos com gabinetes de senadores e busca consolidar apoio à sua aprovação.
O adiamento da sabatina, anunciado recentemente, não alterou a estratégia de Messias. O grupo próximo ao advogado-geral considera que a suspensão abre espaço para novos contatos e pode reduzir resistências entre parlamentares.
Davi Alcolumbre, presidente do Senado, tem sido visto como figura-chave da oposição à indicação. Ele afirmou publicamente ter dificuldades para apontar um placar definitivo, estimando cerca de 20 votos, trecho contestado por aliados de Messias.
Segundo interlocutores, a expectativa é de voto silencioso de alguns senadores, o que dificulta a leitura de cenários. A demora na definição ocorre antes da oficialização da indicação, momento a partir do qual o Senado poderá marcar a sabatina.
Enquanto não há data oficial, a campanha permanece em funcionamento. Messias segue na linha de frente, reconhecendo que o processo envolve negociações complexas e atua com a percepção de que o cenário pode mudar conforme o desfecho das conversas com os senadores.