- Doze ex-agentes do FBI, demitidos em setembro, afirmam ter sido punidos por suposta falta de alinhamento político ao serem vistos fazendo reverência com o joelho durante protestos por justiça racial em Washington, em 4 de junho de 2020.
- Eles apresentaram ação federal buscando reintegração, reconhecimento de inconstitucionalidade das demissões, recalculação de salários e danos, alegando que a joelhada foi tática de desescalada, não ato político.
- Os agentes estavam no patrulhamento da capital em um período de agitação, sem equipamentos de proteção e treinamento completo de controle de multidões, e teriam usado a joelhada para reduzir a violência.
- O grupo sustenta que a tática funcionou ao dispersar a multidão sem tiros e salvando vidas, e que as demissões foram motivadas politicamente após a entrada de Kash Patel na direção do FBI.
- Além de reintegração, a ação busca declaração de inconstitucionalidade das demissões, pagamento retroativo e indenizações, incluindo a limpeza dos prontuários.
Doze ex-agentes do FBI demitidos em setembro por ajoelharem-se durante protesto por justiça racial em Washington, em 4 de junho de 2020, entraram com ação federal. Alegam que o ato, em contexto de desescalada, foi mal interpretado como gesto político e não como opção partidária.
Segundo a ação, as demissões foram motivadas por percepção de falta de alinhamento político com o então governo. Os agentes afirmam que atuavam na capital diante de distúrbios, sem proteção adequada, e decidiram ajoelhar para reduzir a violência e manter a ordem.
Objetivo da ação e argumentos centrais
Os ex-fis apontam que a tática funcionou, com dispersão de multidão e sem disparos. A juízo, defendem que as ações foram proporcionais e visavam salvar vidas, não expressar posicionamento político. Peçam reintegração e reconhecimento da inconstitucionalidade das demissões.
Os profissionais também pleiteiam recomposição de salários, danos e a anulação dos registros funcionais vinculados às demissões. A ação foi movida na justiça federal em Washington, representando agentes de diferentes equipes da capital. O FBI não comentou o caso.