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Milei, a meio mandato: entre cortes no Estado argentino e apoio a Trump

Milei chega ao meio de seu mandato fortalecido após vitória legislativa, com economia a duas velocidades e resgate de Trump, enfrentando déficits e reservas limitadas

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Mar Centenera
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  • Milei tomou posse como presidente da Argentina em 10 de dezembro de 2023, prometendo cortes no gasto público para reduzir o déficit fiscal e a inflação.
  • Nos dois primeiros anos, reduziu o tamanho do Estado, demitiu mais de 50 mil funcionários e cortou programas, incluindo políticas consideradas “woke” na área social.
  • O mandato ficou marcado por crise cambial, escândalos de corrupção e dois episódios envolvendo criptomoedas e redes de compras públicas, com investigações que atingiram o entorno presidencial.
  • Em meio a dúvidas sobre reservas, o governo recebeu apoio dos Estados Unidos, com o Tesouro vendendo dólares para o peso; essa intervenção ajudou a evitar um agravamento da crise cambial.
  • Em 26 de outubro de 2024, Milei venceu as eleições legislativas com cerca de quarenta e um por cento dos votos; analistas apontam avanços em inflação, dólar e controle fiscal, apesar dos ainda presentes desafios econômicos.

Milei assumiu a presidência da Argentina em 10 de dezembro de 2023, prometendo cortar gastos públicos para reduzir o déficit e a inflação. Ao longo dos dois primeiros anos, prometeu reduzir o tamanho do Estado, fechando órgãos, com demissões e cortes em áreas como energia, transporte, universidades e pesquisa.

O mandato trouxe controvérsia e mudanças profundas. Críticos apontam prejuízos a setores sociais, enquanto apoiadores celebram a redução de ministérios e desvinculação de políticas consideradas “woke”. A gestão tenta consolidar uma matriz produtiva voltada para dólares e exportações.

Cenário econômico em mudança

No meio do mandato, Milei surge fortalecido após vitória em eleição de meio mandato, com economia em pacotes distintos: alta demanda interna e inflação sob controle ainda instável. O governo informou necessidade de ajustes fiscais diante de reservas limitadas.

Intervenções e controvérsias

Em fevereiro, o escândalo envolvendo a criptomoeda Libra, promovida pelo presidente, gerou desconfiança entre investidores. A cotação despencou, acionando investigações que chegaram aos EUA. Em agosto, surgiram áudios envolvendo o círculo próximo ao presidente.

Investigações e alianças

O Congresso avaliou possível envolvimento de Milei em novas suspeitas de irregularidades. Questões sobre a relação de aliados com pessoas investigadas também ganharam repercussão. O governo afirma apurar os fatos sem desviar do foco político.

Apoio externo e desfecho político

O Tesouro dos EUA realizou intervenções cambiais para estabilizar o peso argentino, com venda de dólares e um acordo de moeda de 20 bilhões de dólares. Três semanas depois, Milei conquistou larga vitória nas eleições legislativas com quase 41% dos votos.

Perspectivas para 2025

Analistas apontam que Milei tem espaço para consolidar o discurso de equilíbrio fiscal e inflação sob controle, ao mesmo tempo em que enfrenta desafios de reservas, crédito e câmbio. O governo busca manter apoio parlamentar para avançar reformas.

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