- O deputado Paulinho da Força, relator do projeto que pode reduzir penas de condenados pelo oito de janeiro, afirmou que não incluirá anistia em seu parecer.
- A pressão vem da base bolsonarista na Câmara, que discute emendas para tentar contornar o parecer.
- Flávio Bolsonaro indicou que, caso seja candidato em dois mil e vinte e seis, retomaria a negociação pela anistia, sugerindo votar diretamente o texto dele ou não votar este ano.
- O objetivo das emendas seria alterar o parecer do relator no plenário, caso haja votação.
- A sessão ainda não tem data definida e depende do presidente da Câmara, Hugo Motta.
O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto que pode reduzir penas de condenados pelo 8 de Janeiro, afirmou a CartaCapital que não contemplará anistia em seu parecer. A definição ocorre após a indicação de Jair Bolsonaro como postulante à Presidência em 2026.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ) informou que, se houver candidatura, retomaria a negociação pela anistia. A ideia é votar diretamente o texto de Flávio ou adiar o tema para o próximo ano, segundo as palavras atribuídas ao senador. Não há data para a sessão.
As emendas citadas por Paulinho compõem a estratégia do Partido Liberal para tentar influenciar o parecer. A tentativa envolve alterações no relatório durante a votação em plenário, ainda sem data definida.
Cenário político e próximos passos
A sessão depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A disputa envolve caminhos para anexar ou rejeitar propostas de anistia. Está em jogo a conclusão do calendário legislativo e o curso das negociações entre as lideranças.