- A Alerj aprovou a libertação de Rodrigo Bacellar por 42 votos a 21, com duas abstenções e quatro ausentes, revogando a prisão.
- A deputada Carla Machado, única vereada do PT a votar pela libertação, permanece sem manifestação pública até o momento; líderes petistas dizem que ela pode trocar de sigla pela janela de mudança de partido.
- Bacellar é presidente da Assembleia Legislativa, preso pela Polícia Federal por obstrução de Justiça; o STF será informado sobre a decisão da Alerj.
- Carla Machado tem histórico político no interior do estado, já foi prefeita e vereadora de São João da Barra, e já teve passagem pela Polícia Federal em 2012 por suspeita de compra de votos.
- A Alerj encaminhará o resultado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a libertação de Rodrigo Bacellar, presidente da casa, por 42 votos a 21, com duas abstenções e quatro ausentes. Bacellar havia sido preso pela Polícia Federal por obstrução de Justiça. A decisão será encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A deputada Carla Machado, do PT, foi a única representante do partido a votar pela libertação. Machado não teve resposta pública divulgada até o momento. Ela já foi prefeita e vereadora de São João da Barra e tem histórico de mudanças de sigla, o que acena para uma possível janela partidária.
Machado integra o grupo que, segundo lideranças petistas, pode buscar outra sigla; dirigentes do PT afirmam que ela aguardaria apenas a janela para deixar o partido. A decisão do plenário da Alerj foi recebida com cautela pelo PT, que mantém acompanhamento do caso.
Desdobramentos
O tribunal deve encaminhar o resultado da votação ao STF. O Ministério Público e a PF apontaram indícios de participação de Bacellar na obstrução de operações policiais. A Alerj também investiga o envolvimento do ex-deputado Thiago dos Santos Silva, o TH Joias, considerado aliado do Comando Vermelho.
O Portal mantém apuração sobre as motivações políticas por trás do voto de cada parlamentar. A reportagem busca esclarecer como a decisão impacta a relação entre a Alerj e o STF, além das consequências para Bacellar e para o ambiente político local.