- O Ministério da Saúde formalizará o Consincardio por meio de portaria, com composição do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), entidades técnico-científicas, prestadores e representantes de usuários.
- O objetivo é propor atualizações da política nacional, supervisionar, fomentar pesquisas e criar grupos de trabalho especializados.
- A reunião de lançamento ocorreu na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, com participação presencial e online de autoridades e entidades ligadas à cardiologia e à atenção à saúde.
- Demandas prioritárias incluem revisão de requisitos técnicos de habilitação, avaliação da capacidade instalada, tecnologias disponíveis e criação de indicadores de desempenho.
- O Consincardio visa identificar pontos críticos da Rede de Atenção à Saúde para ampliar acesso, continuidade do cuidado e elevar a qualidade dos serviços cardíacos no Sistema Único de Saúde.
A reunião de Brasília formalizou o Consincardio, órgão consultivo que atuará na governança da atenção cardiovascular no SUS. O encontro tratou de próximos passos, metas e atuação do conselho quando instituído por portaria.
Participaram da sessão representantes do Ministério da Saúde, incluindo o Secretário de Atenção Especializada à Saúde e o Diretor do DAET, além da Diretora do INC. A discussão ocorreu na sede da OPAS, com participação presencial e streaming.
A pauta destacou a composição do Consincardio, que reunirá o INC, entidades técnico-científicas, prestadores de serviços ao SUS e representantes de usuários. Também foram apresentados objetivos e funções futuras do conselho.
Composição e atribuições
Entre as atribuições previstas estão: propor atualizações da política nacional, sugerir projetos de supervisão e avaliação, fomentar pesquisas e apoiar a criação de grupos de trabalho. Também haverá definição de indicadores de desempenho.
Foram igualmente apontadas demandas prioritárias, como revisão de requisitos técnicos de habilitação, avaliação da capacidade instalada e da tecnologia disponível, além da construção de indicadores de qualidade.
O Consincardio deverá identificar pontos críticos da Rede de Atenção à Saúde, contribuindo para ampliar acesso, permanência e continuidade do cuidado.
Participação institucional
Além do SAES, estiveram presentes o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, a SB de Medicina de Família, hospitais renomados e associações profissionais. O objetivo é ampliar o diálogo técnico e institucional.
A diretoria do DAET ressaltou que o espaço será permanente para orientar diretrizes e decisões baseadas em evidências, buscando maior integralidade do cuidado cardiovascular no país.
A reunião encerrou com debates sobre prioridades para a implementação do Consincardio e a construção de uma agenda de cooperação inicial. Patrícia Coelho, Ministério da Saúde, acompanhou o desenrolar do encontro.