- O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou em rede social que a ocupação da Presidência pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) desrespeita o Legislativo e determinou apuração de possíveis excessos na cobertura da imprensa.
- Glauber Braga ocupou a cadeira da Presidência da Câmara em protesto e já havia ficado mais de uma semana em greve de fome em uma comissão.
- Motta afirmou que o grupo que se apresenta como defensor da democracia agride o funcionamento das instituições, comparando a atuação aos extremos.
- O presidente da Câmara ressaltou que extremismos testam a democracia e que é preciso defendê-la diante de gestos autoritários.
- Também foi determinada a apuração de possíveis excessos na cobertura da imprensa associada ao episódio.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, determinou a apuração de possíveis excessos na cobertura jornalística sobre a atuação do deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio de Janeiro. A medida foi anunciada após Braga ocupar a cadeira da Presidência da Câmara e, segundo Motta, dificultar o andamento dos trabalhos.
Braga já havia ocupado a cadeira institucional em protesto e chegou a ficar em greve de fome por mais de uma semana em uma comissão, contexto que voltará a ser considerado na avaliação de condutas durante o exercício do cargo. A situação coloca em foco o funcionamento do Legislativo e as críticas a quem se apresenta como defensor da democracia, mas, na visão de parte dos membros, agride as instituições.
Em mensagem publicada nas redes sociais, Motta afirmou que a ocupação da Presidência pelo deputado desrespeita a Câmara e o Poder Legislativo, classificando o gesto como reincidente. O presidente também destacou a necessidade de proteger a democracia contra ações que ele classifica como autoritárias e afirmou que será realizada a apuração de possíveis abusos na cobertura da imprensa.
A apuração, segundo Motta, busca esclarecer eventuais excessos na forma como a imprensa tem tratado o tema, sem alterar o conteúdo jornalístico já divulgado. Não há, até o momento, conclusão sobre punições ou medidas disciplinares. A Câmara deve oferecer breve atualização assim que houver novos desdobramentos oficiais.
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