- A Câmara aprovou uma pena alternativa que suspende Glauber Braga por seis meses, após articulações entre governo e esquerda.
- O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, disse estar irritado com a decisão e afirmou que é preciso reorganizar a Casa.
- O PSOL acionou a Procuradoria Geral da República contra o presidente da Câmara, Hugo, por suposta retirada à força de Braga da cadeira de presidência.
- A desavença começou depois que Braga denunciou o orçamento secreto, ligado ao governo durante a gestão de Lira.
- O episódio coincidiu com debates sobre Zambelli e a condução de votações na Câmara.
A Câmara dos Deputados aprovou uma pena alternativa que suspende Glauber Braga por seis meses. O PSOL acionou a PGR contra o presidente da Câmara, Hugo, por suposta retirada à força do deputado da cadeira da presidência. O episódio ocorre em meio a tensões entre governo, esquerda e a direção da Casa.
Glauber Braga, que denunciou o orçamento secreto, enfrentava processo de perda de mandato. A decisão ocorreu após articulações entre governo e lideranças de esquerda para influenciar votações e a condução da presidência da Casa.
A desavença envolve também o caso de Zambelli, com debates sobre adiamento de votações. A ofensiva de Braga teve impacto direto na gestão da Mesa e nas negociações entre as legendas no entorno da presidência.
Contexto e desdobramentos
O ex-presidente Arthur Lira manifestou irritação com a decisão, afirmando que é preciso reorganizar a Câmara diante da atual situação. Em mensagens, Lira comentou sobre a necessidade de manter o mandato de Zambelli, que enfrentava cassação por faltas, já que estaria ausente por prisão na Itália.
O PSOL afirmou que a atuação de Hugo configuraria retirada coercitiva de Braga da presidência. A PGR ainda não teve divulgação de conclusão sobre o caso, que permanece em pauta na Câmara.
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