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PL da dosimetria vira teste de força entre Alcolumbre e Lula

Crise entre Planalto e Senado se agrava com aprovação da dosimetria na Câmara e sinal de votação no Senado, aumentando o desgaste entre Executivo e Congresso

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Lula Davi Alcolumbre dosimetria
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  • a Câmara aprovou o PL da dosimetria, reavivando a crise entre o Palácio do Planalto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em meio a alinhamentos entre Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta, para pautar ainda em 2025.
  • após o movimento, Alcolumbre disse que levaria o texto para análise no Senado ainda neste ano, caso fosse aprovado pelos deputados; o Planalto avalia atrasar a tramitação para 2026 na CCJ, buscando distensão durante o recesso.
  • a tensão está ligada à indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal, que levou Alcolumbre a articular para inviabilizar a nomeação; a sabatina ficou marcada para este ano, mas foi adiada pelo governo.
  • há estratégia de retardar a dosimetria na CCJ para postergar a votação, com possível apresentação de vista para empurrar o debate para depois do recesso.
  • o governo tenta apagar a divergência via gestos públicos e privados, contando com o recesso para diminuir o atrito, enquanto senadores e analistas veem risco de impasse e de pagamento político à disposição parlamentar.

A Câmara aprovou o PL da dosimetria, mantendo a crise entre o Palácio do Planalto e o Senado após a sinalização de votação ainda neste ano. Motta levou o projeto ao plenário, surpreendendo o Planalto. Alcolumbre confirmou que analisará no Senado caso haja aprovação na Câmara.

A articulação entre Alcolumbre e Motta é vista por aliados do governo como um recado a Lula, com quem têm divergências. A dosimetria passa a ser mais um teste de força entre Executivo e Congresso, em meio a desentendimentos com o STF na indicação de Messias.

Período de tramitação e estratégia

Pouco depois, Alcolumbre disse que o texto pode seguir para avaliação no Senado ainda em 2025, se aprovado pelos deputados. A equipe governista avalia adiar a votação na CCJ para 2026, tentando manter distensão durante o recesso.

Apesar da ofensiva, o Planalto planeja manter o diálogo. A ideia é evitar novas derrotas no Congresso e deixar caminhos abertos para o fim do ano, quando o recesso atrasa o ritmo das votações. O governo espera que gestos públicos amenizem tensões.

Indicação de Messias e reação no Senado

A crise é agravada pela indicação de Jorge Messias ao STF, anunciada em novembro e objeto de atritos com o presidente do Senado. Senadores dizem que Alcolumbre se sentiu preterido e passou a articular a inviabilização da nomeação.

Mesmo com a pressão, ministros do governo defendem diálogo. A expectativa é de que o recuo estratégico preserve espaço para acordos no Legislativo, mesmo diante da resistência inicial à dosimetria.

Perspectiva e leitura política

Analistas afirmam que o cenário favorece o aceno a uma distensão durante o recesso. A articulação entre alvos da Câmara e do Senado é vista como tentativa de reduzir o desgaste para 2026, mantendo o governo em posição de negociação.

Nos bastidores, há pressão para evitar novas derrotas em votações-chave. A tensão entre Executivo e Legislativo persiste, com o Planalto buscando vias de diálogo sem abrir mão de agendas políticas.

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