- Provas massivas de jovens levaram à demissão do governo da Bulgária, com o presidente Rumen Radev conduzindo diálogos para formar um novo governo ou antecipar eleições.
- Delyan Peevski, oligarca ligado ao Movimento pelos Direitos e Liberdades (DPS), foi sancionado pela Magnitsky em 2021 por tráfico de influência e corrupção, e já teve amplo controle sobre meios de comunicação e decisões políticas.
- As protestas, lideradas pela geração Z, demandam instituições funcionais e democracia, com cartazes exibindo Peevski e Boiko Borisov, líder do GERB.
- Analistas apontam que Peevski influenciava a coalizão governante desde 2009, além de ter passado a exercer forte controle sobre ministérios, fiscais e setores estratégicos, alimentando percepções de captura institucional.
- A oposição à atuação de Peevski intensificou-se após a crise de legitimidade das eleições de 2023, com a população pedindo reformas e maior participação cívica.
Peevski, oligarca influente ligado ao DPS, já exercia controle de meios e influência política na Bulgária. Sancionado pela Magnitsky em 2021, ele é apontado como figura central na percepção de corrupção que atingiu o governo.
Movimentos de protesto cresceram com o DPS dividido e a maior força política, GERB, em posição dominante. A pressão popular ganhou força diante de acusações de corrupção e da sensação de captura institucional.
Protestos massivos, liderados pela geração Z, resultaram na demissão do governo. O presidente Rumen Radev prepara-se para dialogar com forças políticas a fim de formar um novo governo ou convocar eleições antecipadas.
Entre os manifestantes, o clamor é por instituições funcionais e democracia. A mobilização começou no dia 21 de novembro contra o orçamento e práticas parlamentares rápidas, ganhando adesão de dezenas de milhares de pessoas.
A crise envolve a disputa interna do DPS, o peso de Peevski na coalizão governante e a percepção de influência em órgãos de segurança, mídia e economia. Radev deve indicar próximos passos nos próximos dias.
Entre análises, a cidade de Sofia e o Triângulo do Poder tornaram-se símbolos da contestação. Especialistas destacam que a crise também reflete desconfiança sobre as eleições de 2023 e suas irregularidades.
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